Secult ouve movimento hip-hop para construção coletiva de plano orçamentário da Pnab

Reunião marca escuta ativa da Secretaria da Cultura com artistas e lideranças do hip-hop no Tocantins para fortalecer participação popular no segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab)

Crédito: Kadu Souza/Governo do Tocantins

Representantes da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) se reuniram com líderes do movimento hip-hop nesta quarta-feira, 4, com o intuito de ouvir esses fazedores de cultura e fortalecer a participação popular na elaboração do Plano de Aplicação de Recursos Públicos (PAR). O documento é referente ao ciclo dois da Polícia Nacional Aldir Blanc (Pnab).

 

“Não vamos construir nada sozinhos, porque entendemos a importância do hip-hop para a nossa identidade, e a identidade é uma coisa viva que acontece do que passou, do que está também acontecendo. O movimento do hip-hop, já reconhecido nacionalmente, só tende a crescer e se estruturar a partir de políticas públicas que serão construídas por várias mãos”, defendeu Antônio Miranda, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult.

 

“É de grande valia poder falar sobre as nossas demandas e as nossas necessidades de uma forma coletiva. O hip-hop é uma ferramenta de transformação da comunidade”, disse Júlia Albuquerque, presidente da Unidos Por um Mundo Melhor (UPMM).

 

“A gente parabeniza a Secretaria de Cultura por ter nos chamado enquanto hip-hop pra poder dizer como a gente pretende que as nossas políticas sejam construídas, especificamente agora no segundo ciclo da PNAB. Então, é um momento bastante importante e histórico.”, comemorou Michael Brankyn, presidente da Associação Portuense de Hip-Hop no Tocantins.

 

Pela Secult também estiveram Simone Moura, presidente da Comissão Permanente de Editais e gerente de Convênios; e os técnicos Eliane Castro, Amanda Diniz Gonçalves e Ícaro Bezerra de Sousa. Também participaram do encontro os representantes do movimento Jarbas Carvalho de Oliveira, Wilson Moreira Moura e Ludmila Weber de Oliveira, além do presidente do Conselho de Políticas Culturais do Tocantins (CPC-TO) e membro da Comissão de Elaboração do PAR, Elpídio de Paula.

 

Os encontros voltados a diferentes segmentos culturais seguem até 11 de junho, para promover diálogo direto com comunidades quilombolas, povos originários, representantes do movimento junino e demais setores da cultura tocantinense.

Comentários (0)