O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins (Seet) quer explicações da Secretaria Estadual da Saúde quanto ao que vai ser feito a respeito da falta de segurança nas unidades públicas.
A situação ficou ainda mais preocupante depois que homens armados entraram no Hospital Regional de Araguaína na noite de segunda e executaram a tiros um paciente.
De acordo com o Sindicato, a insegurança nos hospitais já havia sido denunciada pela enfermagem em julho deste ano. De acordo com o presidente do Seet, Ismael Sabino da Luz, o mais recente homicídio comprova a falha na substituição de segurança armada por agentes de portaria. “Felizmente nenhum outro paciente ou profissional da saúde se feriu. A atual situação é mais uma prova que algo precisa ser feito”, cobrou o presidente acrescentando que faltou atitude da direção, já que o rapaz, que tinha passagem pela polícia, teria recebido ameaças, dentro da unidade, no dia anterior.
O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Tocantins destacou também que “os diretores nunca poderiam ter permitido que não houvesse policiais na porta da enfermaria onde esse jovem estava. É um absurdo!”, afirmou o presidente.
Ministério Público
No pedido feito ao Ministério Público e para a Defensoria Pública do Estado o sindicato pontuou diversas situações que colocavam em risco a integridade física de funcionários e pacientes. O pedido de providências também foi encaminhado ao governo.
“A enfermagem está preocupa, insegura. Se algo acontecer nestas unidades com algum profissional o Estado será responsabilizado, principalmente pela omissão”, enfatiza o presidente.
Ascom/Seet
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