Sem acordo em audiência no TST, trabalhadores mantém greve em todo o Brasil

Proposta do Ministério do Trabalho não foi aceita pelos Correios e dissídio coletivo foi marcado para o dia 24 deste mês. No Tocantins, a categoria tem 750 trabalhadores.

Ministra do TST, Maria Cristina
Descrição: Ministra do TST, Maria Cristina Crédito: web

Fracassou a audiência de conciliação entre a Federação dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, na manhã desta quarta-feira, 19, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios no Tocantins, José Aparecido Rufino, a ministra Maria Cristina Peduzzi, vice-presidente do TST, propôs 5.2% de reajuste linear dos salários, mais 8,84% de reajuste salarial, além de R$ 80,00 para o ticket alimentação e a diretoria dos Correios não aceitaram. Diante disso foi marcado o dissídio coletivo para o dia 24, quando a empresa deve apresentar sua defesa.

 

“Esta  proposta foi aceita pela categoria e poderíamos encerrar a greve hoje caso a diretoria dos Correios tivesse aceitado”, argumentou.

 

José Aparecido Rufino informou também que a categoria, que tem 750 trabalhadores no Tocantins, decidiu manter a greve. “Vamos manter a paralisação e fazer uma avaliação do movimento na sexta-feira (21)”, avisou.

 

Reivindicações

Além da pauta econômica, que inclui reajuste de 10,2% nos salários, aumento linear de R$ 100,00 e ticket alimentação de R$ 28,00, os trabalhadores dos Correios exigem melhores condições de trabalho e a contratação de mais trabalhadores para atender à demanda de serviços.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na ECT do Tocantins alega que a empresa está inflexível nas negociações. “Além de oferecer apenas 5,2% de reajuste os Correios querem alterar o plano de saúde da categoria”, argumentou.

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