Fracassou a audiência de conciliação entre a Federação dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, na manhã desta quarta-feira, 19, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios no Tocantins, José Aparecido Rufino, a ministra Maria Cristina Peduzzi, vice-presidente do TST, propôs 5.2% de reajuste linear dos salários, mais 8,84% de reajuste salarial, além de R$ 80,00 para o ticket alimentação e a diretoria dos Correios não aceitaram. Diante disso foi marcado o dissídio coletivo para o dia 24, quando a empresa deve apresentar sua defesa.
“Esta proposta foi aceita pela categoria e poderíamos encerrar a greve hoje caso a diretoria dos Correios tivesse aceitado”, argumentou.
José Aparecido Rufino informou também que a categoria, que tem 750 trabalhadores no Tocantins, decidiu manter a greve. “Vamos manter a paralisação e fazer uma avaliação do movimento na sexta-feira (21)”, avisou.
Reivindicações
Além da pauta econômica, que inclui reajuste de 10,2% nos salários, aumento linear de R$ 100,00 e ticket alimentação de R$ 28,00, os trabalhadores dos Correios exigem melhores condições de trabalho e a contratação de mais trabalhadores para atender à demanda de serviços.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na ECT do Tocantins alega que a empresa está inflexível nas negociações. “Além de oferecer apenas 5,2% de reajuste os Correios querem alterar o plano de saúde da categoria”, argumentou.
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