Sem agência bancária há mais de 2 anos, moradores de Peixe pedem providências à DPE

Após constatar situação dos moradores, DPE apresentou Recomendação à Superintendência do Banco do Brasil para que o atendimento seja restaurado de forma integral

Agência do Banco do Brasil ficou destruída após ação de bandidos
Descrição: Agência do Banco do Brasil ficou destruída após ação de bandidos Crédito: Divulgação

A única agência do Banco do Brasil da cidade de Peixe e que atendia a região foi explodida por bandidos em junho de 2015 e, desde então, os moradores enfrentam graves dificuldades para realizar as suas transações bancárias. Alguns serviços bancários com dinheiro em espécie são realizados em um Banco Postal da agência dos Correios. No entanto, o Banco Postal não consegue atender toda a demanda, motivo pelo qual os moradores às vezes precisam viajar por até 50 quilômetros para realizar os serviços.

 

Diante disso, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por intermédio do Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor (Nudecon), em conjunto com o Defensor Público Hud Ribeiro Silva, que atua no município de Peixe, apresentou Recomendação à Superintendência do Banco do Brasil para que o atendimento seja restaurado de forma integral.

 

Recomendação

 

A Recomendação pede que a superintendência do Banco do Brasil informe por diversos veículos de comunição quais os canais alternativos de atendimento no município de peixe, aptos a prestarem serviços de ordem bancária aos consumidores. A DPE recomendou ainda que o Banco informe quais providências efetivas estão sendo adotadas para restabelecer a prestação dos serviços bancários que envolvam dinheiro em espécie em sua agência física naquele município, diante do seu caráter público e contínuo bem como a apresentação de um cronograma que aponte a resolução definitiva do problema em curto prazo.

 

A Recomendação é assinada pelos defensores públicos Hud Ribeiro Silva, que atua na regional da DPE-TO em Peixe, e Maciel Araújo Silva, coordenador do Nudecon, e foi protocolada nesta segunda-feira, 8, estipulando o prazo de 48 horas para providências e de 15 dias para que as informações sejam remetidas à DPE.

 

(Com informações da Ascom DPE)

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