Após 33 dias de procedimentos eletivos suspensos pelas empresas que prestam serviços aos usuários do Plansaúde, a Secretaria da Administração (Secad) em nota enviada, na tarde desta terça-feira, 27, ao Portal T1 Notícias, informou que "está tomando todas as providências para regularizar a situação do Plansaúde" mas não deu previsão de pagamento. Os serviços foram suspensos no dia 24 de agosto por falta de pagamento.
No último dia 21, a presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins (Sindessto), Maria Lúcia Machado, anunciou que os atendimentos de urgência e emergência aos usuários do plano também seriam suspensos enquanto o pagamento do mês de maio deste ano não fosse efetuado e que os pacientes, internados nos hospitais, caso não arcasse com suas despesas seriam transferidos para o Hospital Geral de Palmas (HGP).
Decisão judicial
No mesmo dia, o juiz Pedro Nelson de Miranda Coutinho, determinou que os hospitais e clínicas que prestam serviço ao Plansaúde continuem a garantir os atendimentos de urgência e emergência e ordenou que os pacientes internados deveriam permanecer sendo atendidos pelas empresas, em atendimento a Ação Civil Pública movida pela Procuradoria Geral do Estado contra o Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins.
Na tarde desta terça-feira, Maria Lúcia afirmou ao T1 Notícias que os atendimentos de urgência e emergência não chegaram a ser suspensos. "As emergências, é de lei que você atenda o paciente independente se ele tenha ou não plano de saúde. Então isso continua. Mas o governo não pagou nada", disse a presidente do Sindessto.
Segundo Maria Lúcia, a Unimed Centro Oeste Tocantins suspendeu completamente os atendimentos ao Plansaúde. "Eles não liberaram mais nenhuma guia de atendimento eletivo", afirmou Maria Lúcia.
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