Sem proposta, servidores da Saúde mantém greve com adesão de novas unidades

Por falta de proposta do governo do Estado, os servidores da Saúde mantém greve e recebe adesão de outras unidades hospitalares no Estado. Categoria cobra posicionamento do Executivo Estadual

Ao completar 29 dias de paralisação, a greve dos servidores da Saúde do Tocantins recebeu nesta segunda-feira, 4, a adesão de outras quatro Unidades do Estado. Os hospitais de Alvorada, Araguaçu, Pedro Afonso, Palmas (Hospital Infantil), e Porto Nacional (maternidade Tia Dedé), terão servidores mantendo apenas os 30% exigidos por lei durante o movimento grevista, evitando fazer plantões extras e realizando somente atendimentos de urgências e emergências.

 

Conforme explicou o presidente do Sindicato dos Servidores em Saúde do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, a continuidade ou não da greve é uma decisão majoritária dos servidores, e o sindicato apoiará até o governo atender as reivindicações dos profissionais da saúde. “O fim da greve só depende do Estado apresentar uma proposta que seja viável para a categoria, portanto o sindicato aguarda um contato do governo para discutir a questão”, frisa Manoel Miranda.

 

A diretoria executiva do Sintras reunirá na próxima quarta-feira, 6, e definirá uma data da assembleia geral dos servidores da saúde ainda este mês para analisar o movimento e definir novas estratégias. Caso o governo aponte uma proposta até a data desta assembleia, ela será apresentada aos servidores para deliberar se aceitam ou não.

 

Reivindicações

A categoria reivindica o cumprimento integral do acordo (pagamento do adicional noturno, da insalubridade e das progressões), e a regularização do pagamento do adicional noturno do mês de novembro, o pagamento das gratificações de urgências e emergências, os plantões extras, e a publicação das portarias de concessão de progressão e estágio probatório aqueles com direito até 31 de dezembro de 2014.

 

Além dessas pautas, a categoria reivindica melhores condições de trabalho com fornecimento de equipamentos de proteção coletivo e individual (E.P.C e E.P.I), alimentação em quantidade e qualidade nutricional, insumos materiais e medicamentos para profilaxia dos atendimentos aos pacientes e repouso noturno.

 

(Com informações Ascom Sintras)

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