Por falta de medicamento essencial no procedimento do parto - ocitocina - gestantes chegaram a ser encaminhadas no final de semana do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) para outras cidades e alguns procedimentos estão deixando de ser feitos, causando transtornos para pacientesl.
Com a falta de ocitocina, medicamento utilizado para estancar sangramentos, pacientes correm risco de complicações, caso haja hemorragia. Segundo informações de funcionários do hospital que não quiseram se identificar, desde a semana passada esta medicação está em falta. As pacientes têm sido encaminhadas para Porto Nacional e Gurupi.
Houve um caso em que um acompanhante comprou a medicação para que a paciente não fosse transferida. As curetagens também estão suspensas no hospital, por causa da falta do medicamento considerado extremamente importante para garantir a eficácia do procedimento.
“A gente fica tentando equilibrar a situação”, afirmou um funcionário do hospital ao T1. Além da falta da medicação, há reclamações sobre superlotação. Cerca de cinco pacientes chegaram para fazer cesária, mas precisaram ser transferidas e dentro do hospital a equipe médica está remanejando pacientes para dar lugar às que vão chegando.
Sesau nega
Segundo a Secretaria da Saúde (Sesau), nenhum procedimento foi deixado de ser feito por falta do medicamento. A secretaria informou por meio de nota que o medicamento ocitocina foi entregue no último domingo, 10, no hospital e que “até o final desta terça-feira, 12, outras 850 ampolas do medicamento chegarão a undidade”.
Confira a nota da Sesau na íntegra:
Secretaria de Estado da Saúde
Nota de Esclarecimento
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que o medicamento ocitocina foi entregue no Hospital e Maternidade Dona Regina neste domingo, 10, e que até o final desta terça-feira, 12, outras 850 ampolas do medicamento chegarão à unidade.
A Sesau esclarece que nenhum procedimento deixou de ser feito por falta do medicamento e reforça que não tem medido esforços para manter os estoques das unidades hospitalares do Estado abastecidos.
A secretaria ainda ressalta que 33 processos licitatórios para compra de medicamentos e materiais hospitalares para as unidades de média e alta complexidade já foram abertos, sendo que destes sete já estão em fase de conclusão.
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