O Governo do Estado, através da Superintendência de Esporte, Juventude e Lazer da Secretaria da Educação (Seduc), suspendeu a premiação da etapa dos 10 km da Meia Maratona do Tocantins, ocorrida no domingo, 13, em Palmas, para só divulgar o resultado final após as contestações de participantes a serem apresentadas por escrito.
O superintendente Robson Ferreira admitiu ao T1 Notícias, em entrevista por telefone, que houve algumas falhas na sinalização do percurso da prova dos 10 km. Segundo ele, os corredores de elite ou seus treinadores tinham que, obrigatoriamente, ter participado do encontro em que todas as orientações do circuito foram dadas antecipadamente.
“O corredor profissional de elite se orienta antes sobre o percurso, mas admitimos que houve falha na sinalização do local. Por esse motivo, suspendemos a premiação no ato da prova para abrir prazo para contestação, analisar imagens, tudo dentro da normas, para só então divulgarmos e resultado final dessa etapa”, argumentou Robson.
Nas redes sociais, atletas criticaram a organização da Meia Maratona, alegando pincipalmente falta de assistência e estrutura. Em uma das postagens, um homem afirma que sua esposa, competidora na prova dos 5 mil metros, teve mal-estar depois que não encontrou água no percurso. “Uma dezena de atletas passando mal por falta de algo básico numa prova desse porte. Água para hidratar”, lamentou.
Conforme apurado pelo T1, um dos pontos de distribuição chegou a ficar cerca de 15 minutos sem água. Conforme o Governo do Estado, os pontos de hidratação foram posicionados na ponte Fernando Henrique Cardoso, a cada 4 Km, e no restante do trajeto, a cada 3 Km. “Os pontos de hidratação e o atendimento médico aos atletas foram planejados em conformidade com normas nacionais e internacionais de corridas de rua”, apontou.
Outra atleta, Antônia Cunha Costa, manifestou sua preocupação com outros competidores de sua equipe. “Muitos atletas passaram muito mal, inclusive da minha equipe, a ponto de serem socorridas às pressas para o hospital com sintomas de desidratação”, conferiu. Mas, segundo a organização o Governo, não foram registrados atendimentos médicos a atletas com quadro de desidratação durante a prova.
A organização da prova assegurou, ainda, que disponibilizou uma área de atendimento médico na chegada da Meia Maratona, bem como duas ambulâncias para atender os atletas que necessitassem. Uma ficou posicionada na Praça dos Girassóis e a outra acompanhou todo o trajeto da prova junto aos participantes.
Com relação à demarcação do trajeto, além das placas indicativas do percurso, a direção de prova disponibilizou voluntários para fiscalizar e orientar os atletas.
No próximo ano, a Meia Maratona do Tocantins será promovida pela iniciativa privada. O Estado entende que esse tipo de competição tem que ser realizada profissionalmente pela iniciativa privada.
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