Servidores da Educação entram em greve na 6ª; categoria cobra atenção especial

Por equiparação das progressões, melhores salários e pagamento da data-base com recurso próprio do Fundeb, os servidores da Educação do Estado entram em greve na próxima 6ª.

José Roque, presidente do Sintet-TO
Descrição: José Roque, presidente do Sintet-TO Crédito: T1 Notícias

Servidores da Educação do Estado entram em greve na próxima sexta-feira, 5, por tempo indeterminado. A categoria cobra uma atenção diferenciada do governo do Estado para os professores, que segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintet), teriam o menor salário de nível superior, entre todas as categorias do serviço público.

 

Os servidores cobram o realinhamento e pagamento das progressões atrasadas desde 2013, aumento salarial e o pagamento da data-base, uma vez que a educação tem recurso próprio do Fundeb.

 

Representantes do Sintet estiveram reunidos na Secretaria de Educação e Cultura na tarde desta terça-feira, 2, para buscar solução para as reivindicações, na tentativa de não manter o indicativo de greve.

 

De acordo com José Roque, presidente do Sintet, está marcada para a tarde desta quarta-feira, 3, uma reunião com todos os presidentes das regionais do Sindicato, para discutir os rumos da greve.

 

“Segundo dados colhidos do próprio governo, nossa categoria tem mais da metade dos servidores públicos do Tocantins, somos atualmente 16.500 professores e mais de 7 mil do administrativo e nosso salário está tão defasado que iniciamos na função recebendo menos que um aluno soldado”, explicou Roque.

 

Os servidores da Educação reclamam que as progressões verticais, que são conseguidas por tempo de serviço, são de 8%, sendo que o menor percentual de outras categorias é de 11%. “É injusto o tratamento dado a nossa classe, por isso vamos buscar nossos direitos com a greve”, finalizou.

 

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