O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) mobilizou os servidores da Educação nesta quinta-feira, 4, em protestos reivindicando o pagamento da data-base, referente aos anos de 2015 e 2016 e o não cumprimento do pagamento dos retroativos das progressões 2013 e 2014.
Durante toda manhã o sindicato realiza manifestação. O protesto acontece em carreatas e caminhadas na Avenida JK, e em função da mobilização as escolas da rede estadual do Tocantins foram fechadas.
O Sintet integra o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme-TO) que está com a greve marcada para iniciar na próxima terça-feira, 9. Hoje às 14h30 o Sintet realiza assembleia geral no Rancho Bahia, para ratificar a greve já aprovada no último dia 11 de junho.
A categoria afirma que o governo estadual não apresentou proposta que atenda as reinvindicações dos servidores. “Este ato público é para reivindicar que nossos direitos sejam cumpridos”, afirmou o presidente do Sintet, José Roque.
O T1 Notícias solicitou posicionamento da Secretaria de Educação referente à mobilização dos servidores e o fechamento das escolas na manhã desta quinta, e por meio de nota, a seduc informou que 28% das escolas aderiram ao movimento nesta quinta e afirmou que espera “que qualquer definição tomada pela categoria não venha a prejudicar o ano letivo dos estudantes”.
A Seduc esclareceu ainda que “com relação a reposição de aulas eventualmente perdidas, qualquer definição será tomada somente após a confirmação de estado de greve dos educadores, a partir de um calendário específico para tal”.
Confira nota na íntegra:
NOTA
Assunto: Paralisação dos servidores da Educação
Sobre a solicitação deste veículo de comunicação, a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) informa que 28% das escolas aderiram ao movimento paradista desta quinta-feira, 4. A Seduc entende que as reivindicações são um direito dos servidores mas espera, contudo, que qualquer definição tomada pela categoria não venha a prejudicar o ano letivo dos estudantes, principalmente os que estão em fase final de estudos para o Enem, vestibulares e outros processos seletivos.
Com relação a reposição de aulas eventualmente perdidas, qualquer definição será tomada somente após a confirmação de estado de greve dos educadores, a partir de um calendário específico para tal.
O Governo do Estado é sensível às causas dos servidores públicos tocantinenses e se mantém disposto ao diálogo com todas as categorias para que os direitos de todos sejam garantidos, dentro da atual realidade de crise econômica brasileira e, portanto, do Tocantins.
(Atualizada às 18h24)
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