Os profissionais da educação do Estado decidiram participar da paralisação nacional, nesta sexta-feira, 29, e dentre as medidas tomadas está o fechamento da Avenida JK, em Palmas, durante o período da manhã. Ainda nesta quinta-feira, 28, os servidores desenvolveram suas atividades vestindo roupas pretas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), José Roque, a paralisação defende duas questões necessárias para o bom andamento dos serviços prestados pelos profissionais.
“Em primeiro lugar nós somos contrários a essas medidas que o Governo Federal está tomando. Somos contra a terceirização dos serviços e esses projetos que mexem com os direitos dos trabalhadores. Já no âmbito estadual, queremos que o governador pague o que temos por direito, a data-base e as progressões”, explicou Roque.
O presidente do Sintet não soube precisar quantas escolas irão paralisar suas atividades, mas disse que os manifestantes da Capital se reunirão próximo ao Colégio São Francisco, onde fecharão a Avenida JK e logo em seguida se deslocarão para a Praça dos Girassóis.
Seduc diz que acompanha a mobilização e mantém aberto diálogo
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou ao T1 que acompanha toda a mobilização dos professores durante o movimento nacional promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pela Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes).
A Seduc reiterou ainda que mantém o diálogo aberto com as entidades representativas dos profissionais da educação tocantinense e que todas as aulas perdidas com a paralisação serão repostas conforme calendário específico de cada unidade escolar.
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