Servidores da enfermagem do Hospital de Guaraí aderem à greve geral nesta 2ª

O movimento começou no dia 12 e já conta com nove unidades paralisadas: os hospitais regionais de Paraíso, Porto Nacional, Miracema, Tia Dedé, Hospital Infantil, HGP, Dona Regina e Pedro Afonso

Servidores protestam por data-base
Descrição: Servidores protestam por data-base Crédito: Foto: Ascom/SEET

Há mais de dez dias a enfermagem aderiu à greve geral dos servidores públicos do Estado. O movimento que iniciou no dia 12 já conta com nove unidades paralisadas, sendo elas: os hospitais regionais de Paraíso, Porto Nacional, Miracema, o hospital e maternidade Tia Dedé, os três hospitais da capital (Hospital Infantil, Hospital Geral de Palmas e Hospital e Maternidade Dona Regina), o Hospital Regional de Pedro Afonso, que iniciou o movimento nesta última quinta-feira, 18, e Guaraí que inicia o movimento nesta segunda-feira, 22.

 

Com mais de uma semana de greve e com a adesão dos médicos, na semana passada, a greve na saúde vem ocasionando alguns transtornos para a população, pois todos os atendimentos eletivos estão suspensos e a assistência da enfermagem fica prejudicada pelo número insuficiente de profissionais.

 

Os servidores públicos do Estado se uniram para cobrar do governo o pagamento do passivo da data-base de 2015 e implementação da data-base de 2016. Segundo o Presidente do SEET, Claudean Pereira Lima, a adesão nas unidades vem ocorrendo gradativamente e crescente a cada plantão. Cerca de 50% do número total de profissionais de enfermagem nestas unidades já aderiram ao movimento.

 

Ainda de acordo com o presidente do SEET, o governo do Estado vem demostrando total incapacidade em gerir o Estado. “O que estamos presenciando é um governo ditatorial que não sabe gerir os problemas do Estado, é lamentável ver um governador que não tem a mínima capacidade de dialogar com os servidores e que insiste em colocar a culpa da sua incompetência nos profissionais, a enfermagem não aguentam mais trabalhar em um plantão em que a falta de materiais, insumos e alimentação é recorrente. Nos perguntamos para onde vai o dinheiro deste Estado, pois a saúde, a educação, segurança, todos os setores estão um caos, o governo do Estado não faz nem os repasses devidos aos municípios”, desabafou Claudean Pereira.

 

A situação ainda deve perdurar, pois conforme informações do presidente do SEET o governo do Estado ainda não apresentou nenhuma proposta aos sindicatos das categorias em greve. “Os servidores estão em greve e este governo não demostra nenhuma preocupação com a situação, até o momento não recebemos nenhuma proposta por parte do governo”, pontou Claudean Pereira.

 

O movimento grevista foi deflagrado por tempo indeterminado e terá a adesão das demais unidades hospitalares gradativamente, explicou o presidente do SEET. Claudean Pereira informou ainda que até o final desta semana os hospitais regionais de Araguaína e Araguaçu devem aderir ao movimento.

 

 

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