Servidores da Saúde e sindicato se reúnem para debater rumos da greve no Estado

Durante a greve os profissionais da saúde estão atendendo somente as urgências e emergências, além dos pacientes que já se encontram internados nas unidades hospitalares

Sintras debate rumos da greve com servidores
Descrição: Sintras debate rumos da greve com servidores Crédito: Foto: Ascom/Sintras

Após o primeiro dia de greve na saúde do Tocantins, o governo do Estado pagou nesta segunda-feira, 7, as duas parcelas atrasadas do adicional noturno, conforme acordo firmado em reunião. Segundo informações do Sindicato dos trabalhadores em Saúde, durante esta terça-feira, 8, o presidente do Sintras, Manoel Miranda, se reúne com servidores avaliando o movimento paredista para decidirem os rumos da greve. Nesta manhã uma reunião foi realizada em Paraíso do Tocantins e nesta tarde será em Miracema. 

 

Conforme o sindicato, os rumos da greve será decisão da categoria. “Ouviremos e discutiremos com a base, hoje, para decidir se a greve vai continuar ou não. Isso quem vai dizer são os servidores”, ressalta Manoel Miranda. Ele diz ainda que ninguém quer fazer greve, mas a situação chegou a um ponto que não restou outra saída para reivindicar os direitos dos servidores.

 

Outra reivindicação cobrada pelo sindicato é a melhoria das condições de trabalho nos hospitais do estado. Esse ponto já foi cobrado do governo várias vezes, mas até o momento sem solução.

 

Durante a greve os profissionais da saúde estão atendendo somente as urgências e emergências, além dos pacientes que já se encontram internados nas unidades hospitalares. No primeiro dia a greve atingiu o atendimento em 14 unidades hospitalares do Estado sendo em Augustinópolis, Araguaína, Guaraí, Xambioá, Miracema, Paraiso, Porto Nacional, Gurupi, Arapoema, Dianópolis e Arraias.

 

Na próxima sexta-feira, 11, conforme proposta de atualização do acordo firmado em 17 de abril deste ano, o Estado deve pagar aos servidores plantões extras, retroativos do adicional noturno (referente aos anos de 2010, 2011 e 2012) e insalubridade e as gratificações de urgência e emergência. “A categoria vai se manter mobilizada e aguardar o cumprimento de mais esta parte do acordo”, informa o sindicato.

 

(Com informações da Ascom/Sintras)

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