Servidores da saúde rejeitam proposta do governo e apresentam contraproposta

A assembleia também decidiu propor ao governo realizar uma paralisação a partir do próximo dia 23 na saúde caso não haja nenhuma proposta por parte do Governo que atenda as reivindicações

Miranda diz que governo não respeita o servidor
Descrição: Miranda diz que governo não respeita o servidor Crédito: Ascom Sintras

Os servidores da saúde, representados e filiados ao Sintras não aprovaram na íntegra a proposta do governo referente o pagamento das progressões e do passivo da data-base. A decisão foi tomada durante assembleia geral, realizada na sede do sindicato, nesta terça-feira, 16.

 

Na proposta do governo um dos pontos não aceitos pela assembleia foi a divisão do retroativo da data-base em 24 vezes, como também teve reação negativa dos servidores quanto à proposta de inclusão das progressões a partir de setembro deste ano, caso haja viabilidade financeira.

 

Assim, após discussão acalorada, os servidores decidiram apresentar uma contraproposta ao governo que será protocolada nesta quarta-feira, 17. Na contraposta os servidores mantém o parcelamento da data-base em duas vezes, sendo 50% do índice, numa folha complementar referente ao mês de maio, e a segunda parcela, também de 50%, na competência de novembro deste ano.

 

Em relação ao retroativo gerado do período do parcelamento da data-base, os servidores exigem do governo o pagamento somente em 4 parcelas iguais e sucessivas com efeito financeiro nos quatro primeiros meses do ano de 2016. Sobre os retroativos do adicional noturno e insalubridade, a assembleia aceitou a proposta do governo de pagamento dos valores devidos, conforme o acordo já firmado com a categoria. O pagamento terá início ainda este mês. Os servidores exigem ainda que a inclusão das progressões se dê na competência de setembro de 2015.

 

A assembleia deliberou que o governo negocie com o Banco do Brasil os problemas gerados pela inadimplência do governo com os servidores pelo não cumprimento do acordo pactuado com a categoria.

 

Paralisação

A assembleia também decidiu propor ao governo uma paralisação a partir do próximo dia 23 na saúde caso não haja nenhuma proposta por parte do Governo que atenda as deliberações sobre o pagamento do passivo da data-base e a inclusão das progressões e pactuação dos seus retroativos.

 

Assembleia

Uma nova assembleia será realizada na próxima segunda-feira, 22, às 18h, na sede do Sintras, para avaliação das negociações e definir rumos da paralisação. A diretoria do Sintras ressalta que o sindicato não almeja movimento paredista, essa atitude é extrema e provocada pelo governo que, segundo o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, “não respeita os servidores, honrando os compromissos firmados com a categoria”. Conforme Miranda, uma paralisação causa transtornos para a população em geral. “Se o Governo cumprir os acordos com a categoria não tem o porquê a realização da greve, então vamos esperar que os acordos sejam honrados pelo governo do Estado”, frisa Manoel Miranda.

 

(Com informações do Sintras)

 

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