Servidores do interior debatem contraproposta que deve ser apresentada dia 27

Grevistas debateram contrapropostas de pagamento da data-base para presentarem ao Estado e protestaram contra decisão do TJ de impedir bloqueios de vias em manifestações. Definição será dia 27

Servidores protestam e debatem contraproposta
Descrição: Servidores protestam e debatem contraproposta Crédito: Foto: Divulgação

Os servidores públicos estaduais permanecem em greve pelo pagamento da data-base há 44 dias. Sem previsão para o término da paralisação, os servidores do Quadro Geral, Saúde e Educação se reúnem em 34 pontos de concentração, de acordo com o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Tocantins (MUSME-TO).

 

As concentrações dos grevistas, conforme o Musme, estão acontecendo, simultaneamente em todo o Estado, das 8h às 12 horas, de segunda à sexta-feira.  A reunião de definição da contraproposta do MUSME-TO, na qual serão debatidas as sugestões enviadas pelos servidores grevistas, está marcada para a próxima terça-feira, 27 de setembro, às 8h30, na sede do Sindicato dos Médicos (SIMED-TO).

 

Segundo os dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) em todo o Estado, nesta quarta-feira, 21 de setembro, os servidores do Quadro Geral deliberaram sobre a proposta apresentada pelo Governo no último dia 19. Os grevistas também deliberaram contrapropostas. “Foi dada toda a liberdade para que a categoria apresente sugestões. Tudo o que foi apresentado pelos servidores será encaminhado para Palmas, onde vamos consolidar as informações e construir uma contraproposta do Quadro Geral. Essa contraproposta será apresentada na próxima reunião do MUSME-TO, na qual todos os outros Sindicatos também farão o mesmo trabalho feito pelo SISEPE-TO”, afirmou10 o presidente do Cleiton Pinheiro.

 

Protesto contra decisão

Em Araguaína, além de deliberar sobre a contraproposta, os servidores também fizeram um protesto contra a decisão do Tribunal de Justiça do dia 1º de setembro deste ano, que impediu os grevistas de realizarem manifestações como bloqueios de vias públicas, ocupação de estabelecimentos ou órgãos públicos, inclusive agressões morais. Os grevistas entendem a decisão como uma forma de censura ao direito de protestar contra os desmandos causados pelo Governo do Tocantins. 

 

(Com informações da Assessoria de Comunicação SISEPE-TO)

 

Comentários (0)