Servidores do Quadro Geral farão manifestação contra Governo nesta 6ª

O ato está sendo organizado pelo Sisepe e tem por finalidade chamar a atenção do Governo do Estado quanto ao impasse no pagamento das progressões.

Cleiton diz que servidores decidiram por manifesto
Descrição: Cleiton diz que servidores decidiram por manifesto Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Os servidores públicos do Quadro Geral do Estado farão na próxima sexta-feira, 17, um protesto em que manifestarão sua indignação diante da postura do Governo do Estado quanto à negociação das progressões atrasadas. Todos comparecerão ao trabalho vestidos de preto em todo Tocantins.

 

O protesto é organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe). A convocação para o protesto se estende a todos os servidores públicos, sindicalizados ou não ao Sisepe, e que sejam do Quadro Geral, Adapec, Naturatins, Ruraltins e Sefaz.

 

Conforme informou em entrevista concedida ao T1, o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, acionou o Governo do Estado e estipulou prazo para que fosse apresentada proposta de pagamento das progressões que atendesse à categoria. Como não houve resposta até ontem, dia 15, os servidores decidiram comparecer ao trabalho nesta sexta-feira usando roupas pretas.

 

Juntos, esses servidores somam mais de 10.500 pessoas. Desses, 6.199 estão sendo diretamente afetados pelo impasse no pagamento das progressões. No caso específico das progressões que seriam implantadas em 2015, o quantitativo de servidores é de 4.094 pessoas.

 

A decisão de realizar o protesto deste dia 17 foi tomada pelos próprios servidores públicos durante Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de março.

 

O Sindicato convocou os servidores para que eles decidissem sobre a proposta formulada pelo Governo de pagar o retroativo das progressões atrasadas em até 08 vezes, para quem ganha acima de 04 salários mínimos e, em 04 vezes para quem ganha até 04 salários mínimos, com efeito financeiro a partir de maio deste ano.

 

Os servidores estaduais rejeitaram toda a proposta do Governo e rechaçaram a decisão do Estado de não pagar as progressões devidas, tanto as concedidas no ano passado quanto as que seriam concedidas neste ano. Os servidores também formularam uma contraproposta para ser apresentada ao Governo, em que há o pagamento de todas as progressões devidas, em 04 parcelas, iniciando na folha de abril, que é paga em maio.

 

Também foi aprovado que o Governo teria um prazo de 15 dias para negociar com o Sindicato. Caso ainda assim o problema persistisse, a categoria deliberou por realizar o protesto, entitulado "Um dia de preto.

 

“A própria categoria decidiu que o protesto seria dessa forma. O uso da cor preta é para deixar bem claro que estamos insatisfeitos com o tratamento dado ao servidor”, explicou Cleiton Pinheiro.

Comentários (0)