Servidores reclamam de atendimento do PlanSaúde no Bico do Papagaio

Servidores afirmam que se sentem abandonados no atendimento da saúde pelo PlanSaúde. Embora seja descontado em folha, plano não presta assistência.

Servidores do Bico do Papagaio reclamam
Descrição: Servidores do Bico do Papagaio reclamam Crédito: Arquivo

Servidores públicos estaduais que trabalham na região do Bico do Papagaio reclamam que a Unimed de Imperatriz, no Maranhão, deixou de atender aos segurados alegando falta de pagamento pelos serviços prestados pelo PlanSaúde.

Segundo um servidor que pediu para não ter o nome divulgado, são pelo menos mil servidores de seus dependentes que deixaram de ser atendidos. “Para nós que moramos no Bico do Papagaio é melhor sermos atendidos em Imperatriz do que em Araguaína”, arguementou.

O servidor reclamou também que o PlanSaúde simplesmente abandonou a assistência aos seus segurados no Bico do Papagaio. “Embora todos os meses venha descontado no nosso contra-cheque, não estamos sendo atendidos”, denunciou.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Administração, responsável pelo PlanSaúde, a Pasta não recebeu nenhum comunicado oficial a respeito da suspensão de atendimento dos servidores.

Sisepe comprova reclamações

Embora a Secad alegue não há nenhum comunicado oficial a respeito da suspensão do atendimento, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe), cofirma a reclamação dos servidores.

O sindicato manteve contato com o presidente da Unimed de Imperatriz, Rômulo Lopes, que confirmou a suspensão por falta de pagametno. Em alguns casos, segundo Lopes, as faturas estão sendo pagas com cerca de 120 dias de atraso.

O próprio Sisepe entrou com ação na Justiça no dia  25 de março contra o Governo do Estado, solicitando a apresentação de todos os comprovantes de pagamentos e repasses feitos à Unimed Centro-Oeste Tocantins. Além disso, a ação também solicita que o governo comprove a fiscalização que estaria sendo feita à administradora do plano, para mostrar se os pagamentos realmente estão sendo feitos em dia.

A ação recebeu sentença da juíza Flávia Afini Bovo que extinguiu o processo, sem resolução no mérito. Ela alega que o Sisepe-TO não é representante legítimo da parte interessada. No entanto, o departamento jurídico do sindicato informou que entrará com recurso de apelação nos próximos dias.

 

 

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