Servidores voltam a se reunir com governo nesta tarde: greve geral não está descartada

Servidores voltam a se reunir com o Governo na tarde desta segunda-feira, 26 para discutir a data base. Caso a proposta não seja aceita não está descartada greve geral no serviço público.

Reunião acontece nesta segunda
Descrição: Reunião acontece nesta segunda Crédito: Marcio Vieira

Representantes de sindicatos de todas as categorias de servidores públicos do Estado retomam na tarde desta segunda-feira, 26, as negociações com o Governo do Estado a respeito da data base.

 

O encontro vai acontecer na Escola de Gestão Fazendária a partir das 15 horas. Nela, além dos representantes dos sindicatos, deverá estar presente o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas. No encontro, os sindicalistas esperam ouvir uma contraproposta do governo para o pagamento da data base.

 

As entidades sindicais querem que o governo pague o beneficio vencido desde outubro. Mas o governo alega dificuldades financeiras em função da queda da arrecadação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e propôs o pagamento apenas em maio de 2013.

 

De acordo com a Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), a contraproposta que for apresentada na tarde desta segunda terá de ser referendada pela assembleia geral conjunta de todas as categorias, marcada para o dia 28 às 14 horas na sede do Sisepe e que deverá reunir cerca de 2 mil pessoas.

 

Possibilidade de greve

Caso a contraproposta do governo não seja aceita pelos servidores, não está descartada a possibilidade de uma greve no serviço público estadual. Esta decisão, no entanto, terá de ser tomada pela assembleia geral, que deve encaminhar os rumos do movimento.

 

Esta é a primeira vez que todos os sindicatos que representam as diversas categorias de trabalhadores fazem uma assembleia geral conjunta.

 

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras) defende que o governo cumpra o acordo firmado em ata assinada no dia 29 de março deste ano, onde o executivo se compromete a pagar a revisão salarial anual aos servidores públicos da saúde do Estado em outubro.

 

O presidente do Sintras, Manoel Miranda, diz que “é vergonhoso para o Estado firmar um acordo com os servidores e depois voltar atrás. Cadê o respeito? Isso demonstra a desvalorização dos servidores e uma desorganização da administração estadual. Isso é uma vergonha”, ressaltou Miranda, através da assessoria de comunicação do sindicato.

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