É preocupante a situação de inadimplência do Servir – Plano de Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins – e seus dependentes. Um acumulado de quatro meses em aberto foi encontrado pelo governador Laurez Moreira ao assumir o governo no começo de setembro. Nos últimos 30 dias foi feito o pagamento do mês de junho, e o Estado trabalha para pagar os três meses em aberto (julho, agosto e setembro).
“Todo mês fica um déficit entre R$ 35 e R$ 38 milhões, além das contribuições para o Estado arcar. Isso representa cerca de 400 milhões ao ano. É uma conta que não fecha e que temos que encontrar um meio de equilibrar”, disse o secretário Marcos Duarte ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 16.
Segundo o secretário, a orientação do governador é manter o Servir e que o servidor não ficará sem plano de saúde. “O servidor pode ficar tranquilo, o plano não vai acabar. Até porque eu não serei o secretário que vai acabar com o Servir e nem o governador Laurez será o gestor que fará isso”, destaca o gestor da pasta.
Economia de R$ 10 milhões já foi feita
Uma redução da casa dos R$ 70 mi ao mês para R$ 60 milhões já foi obtida neste primeiro mês de análise dos serviços prestados. “Conseguimos com as auditorias que fizemos, reduzir em R$ 10 milhões este custo. Não estou aqui para criticar ninguém porém era vendida uma realidade que não existe, não se sustenta”, afirma Duarte.
Na próxima semana o secretário pretende chamar os principais sindicatos dos servidores públicos para uma rodada de reuniões onde será apresentado o diagnóstico e os números do Servir ao longo dos últimos meses. “Estamos convidando também o TCE, a Defensoria Pública, o Ministério Público e todos os parceiros para entender a situação e chegarmos a uma solução que equilibre essas contas e o plano possa continuar ofertando bons serviços”, finalizou.
Confira o quadro de evolução do custo do Servir de janeiro de 2022 até junho de 2025
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