Sesau confirma que 40 casos de microcefalia estão sob investigação no Tocantins

A Secretaria esclareceu que não há confirmação que o zika vírus tenha sido o causador das malformações e que todas as gestantes, mães e bebês estão recebendo acompanhamento

Em nota enviada ao T1 Notícias nesta segunda-feira, 14, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou que 40 casos de microcefalia registrados no Tocantins estão sob investigação para confirmar se há relação com o Zika vírus.

 

Ainda segundo a Sesau, os casos estão distribuídos nos municípios de Almas, Angico, Aragominas, Araguaína, Brejinho de Nazaré, Centenário, Colinas, Darcinópolis, Dianópolis, Divinópolis, Formoso do Araguaia, Goiatins, Lagoa do Tocantins, Natividade, Nova Olinda, Novo Acordo, Palmas, Porto Nacional, Santa Tereza do Tocantins, Tocantínia e Wanderlândia. 

 

A Secretaria esclareceu na nota que não há confirmação que o zika vírus tenha sido o causador das malformações investigadas e que todas as gestantes, mães e bebês em questão estão recebendo o devido acompanhamento.

 

Até o último dia 5, já somavam 1.761 os casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros. Até o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação.

 

A microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão considerado adequado. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação.

 

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