No Tocantins sete cidades serão contempladas com médicos selecionados na 1ª chamada do programa Mais Médicos. São elas: Araguaína, Caseara, Conceição do Tocantins, Palmas, Riachinho, São Salvador e Tocantínia.
De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, ainda não se sabe a quantidade de profissionais que atenderão nas cidades tocantinenses, mas que no final da tarde desta segunda-feira, 26, ou no início desta terça-feira, 27, os números seriam divulgados. Ainda de acordo com a assessoria, os municípios que terão os profissionais da saúde foram selecionados conforme a maior necessidade de médicos.
Municípios
Em Palmas sete médicos, todos brasileiros, atenderão na Capital e mais 4 médicos ficarão no Distrito Sanitário Indígena a partir do dia 2, conforme informado pela assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde. De acordo com ela, além de ver com bons olhos a chegada desses profissionais da saúde, Palmas espera conseguir posteriormente mais três profissionais pelo “Mais Médicos”.
Em Conceição do Tocantins o prefeito Paulo Sérgio Torres (PMDB) declarou ao T1 Notícias que no município já chegou um médico pelo programa, e que ele é de Porto Nacional. Segundo Torres, a população recebeu o profissional com aplausos. “Foi ótima a vinda do médico. Hoje um dos nossos maiores problemas e a saúde. O salário hoje de um médico para trabalhar no interior é muito alto e a prefeitura não conseguiria pagar”, completou.
O prefeito afirmou ainda que já houve uma reforma, através de recursos federais, na Unidade de Saúde de Conceição do Tocantins. “Hoje ele (o médico) tem condição de trabalhar aqui”, disse.
A reportagem não conseguiu falar com os prefeitos das outras cidades que receberão os médicos pelo programa do governo Federal. O T1 Notícias também não conseguiu falar com o presidente do Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO), Nemésio Tomasella, para repercutir as informações.
Entenda o programa
- Médicos que forem selecionados receberão bolsa de R$ 10 mil e ajuda de custo (Alguns profissionais de outros países terão que passar uma porcentagem de seu salário ao governo de seu país, como os médicos de Cuba). Eles farão especialização em atenção básica durante os três anos, período de vigência do programa.
- Primeiramente, as vagas serão ofertadas a médicos brasileiros que queiram atuar no interior do País.
- Caso as vagas não sejam preenchidas, será aceita a candidatura de estrangeiros, que não precisarão fazer a revalidação de diploma.
- O médico estrangeiro que for selecionado vier deverá atuar na região indicada pelo governo federal, de acordo com a maior necessidade dos municípios brasileiros. Atualmente as regiões norte e nordeste são as que precisarão de maior demanda de profissionais.
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