O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed/TO) recomendou que os profissionais afiliados deixem de atender pelo Plansaúde, a partir desta segunda-feira, 8, caso não recebam pagamento dos serviços. O plano atende cerca de 90 mil usuários, entre servidores estaduais e seus dependentes.
Segundo a presidente do Simed, Janice Painkow, a medida foi tomada por que o Governo do Estado vem descumprindo um acordo firmado, que assegurava que os médicos recebessem o pagamento pelos serviços prestados 45 dias depois da entrega das faturas. “Isso não está acontecendo. Faturas entregues em 25 de maio ainda não foram pagas”, disse.
Para a presidente do Simed, o atraso no pagamento enfraquece a rede de atendimentos e prejudica, principalmente, o usuário. “Cada vez que vai atrasando ficamos tristes, por que os médicos vão deixando de atender, e, depois muitas vezes eles não voltam a atender pelo Plansaúde”, argumentou. “A rede de atendimento vai ficando cada vez menor, o profissional não se interessa mais pelo plano”.
A Secretaria de Estado da Administração (Secad), informou em nota que o TAC assinado na Defensoria Pública do Estado com a Unimed Centro Oeste está sendo cumprido.
Confira a íntegra da nota da Secad
A Secad - Secretaria da Administração informa que o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre SecadPlansaúde, Defensoria Pública, Unimed Centro Oeste e entidade representativa dos médicos, está sendo cumprido dentro do prazo estipulado, que é de 120 dias, para realizar os pagamentos de parcelas atrasadas, tanto de pessoas jurídicas quanto de pessoas físicas, como é o caso dos médicos. A Secad informa ainda que até o final dessa semana todos os pagamentos em atraso serão executados.
A Secad esclarece que não recebeu nenhum comunicado oficial, por parte dos médicos, sobre qualquer tipo de paralização no atendimento do Plansaúde.
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