Sindepol garante que defesa de investigados não foi prejudicada

Advogados relataram limitação de acesso aos inquéritos policiais, ao passo que o sindicato afirma que delegados limitaram acesso apenas ao pedido cautelar de prisão temporária

Segunda fase da operação foi deflagrada na última sexta-feira, 3
Descrição: Segunda fase da operação foi deflagrada na última sexta-feira, 3 Crédito: SSP-TO/Divulgação

Por meio de uma nota pública, o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol) se defendeu das acusações da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO), que entrou com mandado de segurança solicitando acesso aos processos que fazem parte da segunda parte da Operação Jogo Limpo.

 

Na nota, o sindicato esclarece que os delegados responsáveis pelo caso, Guilherme Rocha Martins e Luciano Barbosa, “em momento algum deixaram de garantir o direito da defesa dos investigados”, e que “o acesso ao inquérito foi permitido livremente aos advogados”.

 

Cautelar de prisão temporária

A entidade informou ainda que o único documento que há um controle maior de acesso é em relação ao pedido cautelar de prisão temporária, que corre em segredo de justiça. O acesso está sendo permitido apenas no momento anterior ao interrogatório dos investigados. Isso se dá porque ainda há mandados de prisão a serem cumpridos e o amplo acesso à cautelar prejudicaria o prosseguimento da investigação.

 

“O Sindepol assegura que apoia os delegados filiados e afirma ainda que a decisão judicial apenas comprovou a legalidade das ações tomadas pelos Delegados de Polícia”, finaliza.

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