O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET) deve se reunir com o secretário de Administração (Secad), Lúcio Mascarenhas, e com a secretária da Saúde, Vanda Paiva, nesta quarta-feira, dia 4, para tratar do pagamento de vencimentos atrasados aos servidores de enfermagem do Estado.
De acordo com o presidente do SEET, Ismael Sabino, "nós cobramos o pagamento retroativo dos atrasados, progressões, horas extras, adicional noturno e outros que o Governo deve aos servidores e nós queremos receber ainda este ano".
Segundo informou Sabino, "numa reunião no dia 18 de novembro, o secretário Lúcio Mascarenhas disse que não teria verba para pagar todo o retroativo de gratificações aos servidores do Estado. Tem gente que tem cinco meses atrasados, outros quatro, enfim, são uns mais outros menos". Por fim, nesta reunião, o secretário teria se comprometido a fazer um levantamento acerca da verba para pagamento do pessoal e mostrar as condições do Governo em uma outra reunião marcada para o dia 24 de novembro.
"Acontece que no dia 24 eles ligaram desmarcando e adiando a reunião para o dia 26. Na data, eu fui lá e não tinha ninguém na Secretaria de Saúde e o Lúcio Mascarenhas, na Administração, estava recebendo outras pessoas", contou o presidente. No dia, Lúcio Mascarenhas teria dito ao presidente que não sabia de nenhuma reunião, mas que estaria disponível no dia 4, quando marcou nova reunião com o Sindicato.
Com isso, o SEET oficializou a secretária Vanda Paiva da reunião no dia 4 de dezembro com o Sindicato e o secretário Lucio Mascarenhas. “Nós enviamos ofício na sexta-feira, 29”.
Para o secretário, o pagamento dos retroativos exigidos "vai depender muito da conversa que vai ter na reunião. Mas assim como os outros não deixam passar, nós não vamos ser o patinho feio da história", afirmou.
Ainda de acordo com Ismael Sabino, "tem muito profissional nessa situação. O Governo nunca aceitou pagar os contratados, mas para nós não importa a forma como a pessoa passou a prestar o serviço, ela trabalhou". Segundo ele, os atrasos se devem ao fato de o Governo não ter publicado o nome dos servidores públicos com direito a progressões assim que eles eram enviados. "Nós mandávamos o nome das pessoas, mas o Estado não publicava e quando publicava, era com atraso. Eu vejo isso como uma manobra do Governo para não pagar", disse.
O T1 Notícias procurou a Secretaria de Saúde para falar sobre o assunto e aguarda posicionamento da mesma.
Comentários (0)