O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (SINTRAS-TO) informa que Governo mente ao dizer que servidores e trabalhadores do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) não terão prejuízos com a doação da unidade de saúde para a Universidade Federal do Tocantins.
Sintras contesta a informação, pois, como que essa ação do executivo não irá gerar prejuízos aos servidores se a própria lei estadual não permite que o Estado pague insalubridade a servidores cedidos a instituição filantrópica ou terceirizada. Para que isso aconteça, o executivo deve mudar as regras da lei do estado.
Outro ponto observado e o que está gerando grande preocupação do Sintras e servidores do hospital, assim como dos próprios pacientes que fazem tratamento na unidade é que o único documento existente de todo o processo é da doação do hospital e dos equipamentos. Cadê o documento que garante os direitos dos servidores e confirma a continuidade dos serviços prestados a população? Nem a UFT, até agora, não apresentou um projeto que confirma isso?
Presidente do Sintras, o enfermeiro Manoel Pereira de Miranda, questiona também para que foi realizada três audiências públicas com o intuito de ouvir a opinião da população, se estas não surtiram efeito algum? O anseio da população em geral não foi destaque para finalizar a discussão de doação ou não, pois a decisão foi de acordo com os interesses dos gestores estaduais. Somente os deputados Sargento Aragão, Eli Borges, Manoel Queiroz e Marcelo Lélis votaram contra a doação.
Está marcado para o próximo dia 18, uma reunião do presidente do Sintras e servidores, em Araguaina, para discutir e elaborar proposta que será apresentada ao Governo posteriormente.
E o sindicato quer que o Governo marque uma reunião com os dirigentes sindicais para discutir melhor o assunto e definir uma solução para situação. “O que não pode acontecer é o que a população, pacientes e servidores temem que aconteça, pois não existe nada documentado que essa doação não vai onerar prejuízos a eles. O que queremos é algo de concreto que afirma o que e como vai ser feito”, ressalta Miranda.
Segundo o presidente do sindicato, os servidores estão com um sentimento de insegurança e que querem deixar o HDT antes de finalizar o período de transição. “Eles estão muito inseguros quanto à situação e consequências no futuro, que já disseram que preferem que sejam transferidos para outras unidades de saúde do Estado”, frisa Miranda.
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