O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed-TO) se juntará ao Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços da Saúde do Tocantins (Sindessto) e participará da paralisação dos atendimentos aos usuários do Plansaúde a partir do dia 22.
As empresas prestadoras de serviços do Plansaúde foram a primeiras a anunciar, nesta quinta-feira, 17, que irão paralisar o atendimento aos usuários do plano a partir da próxima terça-feira, 22. O Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto) alega que o governo vem atrasando os pagamentos.
Por conta disso, ainda na manhã desta sexta-feira, 18, o Sindicatos do Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe) oficiou o governador Mauro Carlesse (DEM) e o secretário Estadual de Administração (Secad), Edson Cabral, para que adote medidas emergenciais para evitar a interrupção dos atendimentos dos beneficiários do plano de saúde.
Segundo Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe, a atual situação do Plansaúde é insustentável e não pode ser postergada. “Até mesmo porque parte do valor do plano é descontado religiosamente da folha de pagamento dos servidores, usuários do plano”, destaca.
O Sisepe destaca que são mais de 80 mil vidas que dependem do funcionamento do Plansaúde e o governo, ao deixar que o plano seja interrompido, coloca a vida dos servidores públicos e dos seus familiares em risco.
“É preciso que sejam adotados atos emergenciais, que deverão ser notificados aos representantes dos servidores públicos, que aguardam uma solução para a paralisação do atendimento”, frisa Cleiton Pinheiro.
O Governo do Estado reforçou que mantém diálogo com as empresas e que não poupa esforços para manter o atendimento funcionando normalmente.
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