Sindjor diz que é inadmissível ato do governador de puxar orelhas de repórter

Em nota de apoio ao repórter Eduardo Azevedo, o Sindicato dos Jornalistas do Tocantins afirma que é inadmíssivel o ato de puxar as orelhas de um profissional: "no mínimo, descontrole emocional"...

Por meio de nota divulgada nesta terça-feira, 22, o Sindicato dos Jornalistas do Tocantins (Sindjor) se manifestou sobre o ato do governador Siqueira Campos, que no último sábado, 19, puxou as orelhas do repórter do T1 Notícias, Eduardo Azevedo.

Na nota o Sindicato destaca seu total apoio ao repórter e diz que o ato do governador é inadmissível nos dias atuais e que "demonstra por parte do Chefe do Executivo, no mínimo, descontrole emocional e total desrespeito não somente com à categoria, mas com toda população tocantinense, que tem direito constitucional de conhecer quem são e o que fazem aqueles que estão no exercício de cargos públicos".

Confira a nota na íntegra:

APOIO TOTAL AO REPÓRTER EDUARDO AZEVEDO

O ato de puxar as orelhas do repórter, com as duas mãos, inadmissível nos dias atuais, demonstra por parte do Chefe do Executivo, no mínimo, descontrole emocional.

Com todos os avanços na democracia brasileira, quando a Constituição Federal do Brasil é considerada uma das mais evoluídas do mundo por enfatizar todas as liberdades individuais e coletivas e a transparência da gestão pública, entre outros direitos; quando o mundo inteiro se manifesta contra todas as violências e arbitrariedades; quando a população está nas ruas dizendo o que não quer, é inaceitável que no Tocantins ainda estejamos sendo vítimas de brutalidades e ignorâncias quase pré-históricas.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO), vêm a público manifestar apoio ao estudante de jornalismo e estagiário do Portal T1 Notícias, Eduardo Azevedo, que sofreu agressões por parte do Senhor Governador Siqueira Campos, neste sábado dia 19, na cobertura do evento de entrega de títulos de propriedade no Centro Comunitário da 1.306. Eduardo Azevedo é mais um exemplo recente do que os trabalhadores em jornais, sites, TVs e rádios têm de enfrentar, nos dias de hoje, durante o exercício profissional.

O ato de puxar as orelhas do repórter, com as duas mãos, inadmissível nos dias atuais, demonstra por parte do Chefe do Executivo, no mínimo, descontrole emocional e total desrespeito não somente com à categoria, mas com toda população tocantinense, que tem direito constitucional de conhecer quem são e o que fazem aqueles que estão no exercício de cargos públicos.

Que o Tocantins possa viver e respirar tempos de respeito e liberdade entre suas instituições e os profissionais de Comunicação, como dita a Constituição Federal do Brasil.
 

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