O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) se manifestou nesta quarta-feira, 05, por meio de nota, se solidarizando com a jornalista Roberta Tum, diretora do Portal T1 Notícias, que tem sofrido ataques e ameaças após publicação do artigo de opinião “A lei da bala mata mais que bandidos, ou: de volta ao faroeste, perdemos a alma”.
A jornalista, desde a publicação do artigo, vem recebendo mensagens nas suas redes sociais e pelo celular de intimidação, com cunho pejorativo, que o Sindjor classificou como “desrespeito e intimidação a profissional por emitir sua opinião em artigo publicado em seu sítio de notícias”.
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Liberdade de expressão
Conforme o Sinjor, a livre manifestação de opinião é um direito universal e passível de divergências, que se torna salutar quando debatidas no campo das ideias. “O que não podemos permitir em dias atuais é a intolerância e a utilização de agressões verbais com intuito de reprimir a liberdade de opinião e o exercício da profissão de jornalista”, reforçou o sindicato.
Além da nota emitida pelo Sindjor, a jornalista vem recebendo apoio de colegas e leitores nas redes sociais. "Liberdade de expressão deve ser preservada, inclusive para beneficiar os que se sentiram prejudicados pelo artigo", escreveu o publicitário Marcelo Silva em sua conta no Twitter.
A jornalista é defensora do livre debate e posicionamento de ideias sem ofensas e, sobretudo com respeito. Roberta Tum informou que já está tomando as medidas cabíveis em relação às ameaças e registrará ainda nesta quarta-feira, 05, boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Veja na íntegra a nota do Sindjor
NOTA DE SOLIDARIEDADE
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor/TO - se solidariza com a colega jornalista Roberta Tum, que vem recebendo duros ataques pejorativos que ultrapassam a linha profissional, atingindo o seu lado pessoal. São manifestações por meio de mensagens de celular e em redes sociais de desrespeito e intimidação a profissional por emitir sua opinião em artigo publicado em seu sítio de notícias.
A livre manifestação de opinião é um direito universal e passível de divergências, que se torna salutar quando debatidas no campo das ideias. O que não podemos permitir em dias atuais é a intolerância e a utilização de agressões verbais com intuito de reprimir a liberdade de opinião e o exercício da profissão de jornalista.
O Sindjor/TO vem a público reforçar que o silenciamento da expressão de uma opinião é um mal, pois não há liberdade de opinião sem que a mesma seja expressada e aceita na sua construção. Acreditamos que não é liberdade de opinião o mero livre pensamento sem o respectivo extravasamento da mesma no seio social. Conceitos como este norteiam a atividade do jornalismo e qualquer tentativa de impedir sua realização fere o direito à informação e a livre manifestação do pensamento, assegurados a todos na Constituição Federal.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins
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