Sinpol destaca que caos nas cadeias não é exclusividade de Augustinópolis

Presidente da entidade, Nadir Nunes Dias, reclama das condições de trabalho para os policiais civis e diz entender que contratados atuando na custódia de presos é ilegal

Nadir Nunes
Descrição: Nadir Nunes Crédito: Lourenço Bonifácio

O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) confirmou que a situação de superlotação nas cadeias públicas e o caos no sistema prisional não é exclusividade da cadeia de Augustinópolis. A presidente do Sinpol, Nadir Nunes Dias, frisou que o caos no sistema prisional é geral em todas as unidades prisionais do Estado e que há ineficiência na gestão. Nadir destacou que os presos das cidades próximas vão todos para Augustinópolis quando poderiam ficar em cadeias menores desafogando a cadeia da cidade.

A presidente do Sinpol disse que as condições de trabalho para os policiais civis nas cadeias são péssimas. “A superlotação e as condições caóticas atrapalham o trabalho e a segurança dos policiais civis e a segurança dos próprios presos. Se houver uma briga, não há espaço para contornar a situação, separar e manter a segurança dos presos. Esses problemas comprometem a segurança dos policiais, dos presos e da população da cidade de Augustinópolis”, declarou Nadir.

Nadir reclamou que o Estado continua com os contratos para civis atuarem na custódia de presos. “Entendemos que isso é ilegal e o Estado está fazendo. A justificativa talvez seja a falta de pessoal. Legalmente, civis não podem  custodiar preso, essa é uma função típica do Estado. Os contratados no nosso entendimento fazem uma função ilegal”, frisou a presidente do Sinpol.


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