Sinpol nega que escrivã tenha se apresentado como policial

Advogado do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) informou que a escrivã agiu como cidadã e que retratação não é confissão de culpa.

O advogado do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), Leandro Manzano, negou nesta sexta-feira 26, que a escrivã que se retratou na acusação de ter cometido desacatado a servidora pública no Posto de Saúde da quadra 1.105 Sul, tenha se identificado como policial civil. “Em momento algum ela se identificou como policial. Ela agiu como cidadã”, afirmou o advogado.

 

Manzano esclareceu também que a acusação contra a escrivã é que ela teria praticado um suposto crime de desacato e não injúria, calúnia e difamação, conforme foi noticiado.

 

Ainda de acordo com Manzano, “o fato de ela ter aceitado fazer um pedido de desculpas pública não significa que ela é culpada ou que ela foi condenada. Ela apenas quis evitar o desgaste que um processo traria para ambas as partes”, informou o advogando, lembrando que, com isso, o caso foi encerrado e não há processo, muito menos condenação.

 

Entenda

O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins (Seet) informou que Justiça do Tocantins determinou que uma escrivã da polícia civil se retratasse publicamente por ter desacatado a equipe de enfermagem de um posto de saúde da Capital. O pedido de desculpas está afixado no mural do posto de saúde da quadra 1.105 Sul.

 

De acordo com a ação movida pelo Departamento Jurídico do Sindicato, em setembro deste ano, a escrivã teria xingado e agredido verbalmente a equipe de enfermagem quando estava sendo comunicada sobre a falta de vacinas na unidade de saúde.

 

Na ação, o Seet alegou que ela chegou a dizer que “paga muito bem o salário delas (profissionais) para ficar sentadas escrevendo” e, ainda, que “naquele posto tem um bando de burras e incompetentes”.

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