Sintet é contra retorno das aulas sem vacinação e quer manutenção do ensino remoto

O Sintet defende o retorno das aulas presenciais apenas com a imunização dos profissionais da educação e da comunidade escolar contra a Covid-19

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Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Juliana Carneiro

Em reunião nesta segunda-feira, 17, para tratar do Decreto n° 5.846, em que o Governado do Estado autoriza o retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) deixou claro que defende o retorno das aulas presenciais apenas com a vacinação dos profissionais da educação e da comunidade escolar contra a Covid-19.

 

“O Sindicato tem reivindicado tanto do governo estadual quanto das prefeituras para que incluam os profissionais da educação nos grupos prioritários de imunização, porém sem resposta", destaca o Sindicato. 

 

Para o presidente do Sintet,  José Roque Santiago, essencial é a vida, essa uma vez perdida não há como recuperar. "Vemos com muita preocupação o decreto do governo estadual”, pontua.

 

Na reunião, ficou encaminhado que o sindicato mantém o posicionamento contrário do retorno das aulas presenciais sem vacina e pela manutenção do ensino remoto.

 

Canal de denúncia

 

Um canal de denúncia será criado no site do Sintet, onde os profissionais vão poder falar, de forma anônima, qual a realidade das escolas. "Se tem equipamento de proteção individual, se tem álcool em gel, porque foi anunciado desde o ano passado que as escolas receberiam esses kits, e tem escola que nunca recebeu uma máscara se quer", explica o Sintet. 

 

Boletins

 

O Sintet também vai monitorar os boletins da pandemia em todos os municípios. Ainda será cobrado audiências com os executivos municipais para discutir a imunização dos profissionais e sobre o retorno das aulas com segurança sanitária e com responsabilidade.

 

A assessoria jurídica do Sintet entrará com ações regionalizadas em cada comarca, zelando pela vida dos profissionais da educação e cobrando a inclusão da categoria nos grupos prioritários de imunização.

 

Na próxima sexta-feira, 21, será realizada uma nova reunião da diretoria para fazer um balanço dos encaminhamentos levantados hoje e tomar novas decisões acerca do retorno das aulas.

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