Sintras cobra cumprimento de lei que institui piso salarial de agentes de saúde

Sintras cobra do Ministério da Saúde cumprimento da lei que institui piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de endemias

Durante visita no Ministério da Saúde (MS) nesta quinta-feira, 09, Sintras cobra do Ministério da Saúde o cumprimento da Lei Federal de nº 12.994, de 17 de junho de 2014.

 

A legislação institui o piso salarial profissional nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às endemias no valor de R$ 1.014,00 (Um mil e quatorze reais).

 

A cobrança foi provocada em virtude das reclamações dos municípios ao Sintras relatando que o MS não está repassando a assistência financeira complementar da União, que é fixado em 95% do piso salarial, possibilitando as prefeituras o cumprimento da referida Lei Federal.

 

As reclamações foram passadas ao Sintras, quando através de expediente protocolados ou em reuniões com os prefeitos e secretários de saúde, o Sintras cobrava dos municípios o pagamento do piso salarial a categoria conforme a nova legislação.

 

O SINTRAS cobrou dos gestores municipais a aplicação da nova Lei assim que o Governo Federal sancionou instituindo o novo piso salarial para estes servidores da saúde.

 

Além disto, os agentes comunitários de saúde e de endemias tem procurado o sindicato para interver e reivindicar ao Ministério da Saúde, uma posição e regularização da situação salarial da categoria.

 

De acordo com o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, isso não deveria estar ocorrendo. “A lei existe e é federal, e tem que ser cumprida. O governo tem que cumprir a parte dele, e os servidores não aguentam mais esperar por um direito que já está garantido em Lei”, ressalta o presidente Manoel.

 

Ele acrescenta ainda que isso é uma conquista histórica, onde o SINTRAS, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS) e outras entidades representantes da classe, participaram junto com os deputados na Câmara Federal almejando esta conquista.

 

O ofício foi protocolado ao Ministro de Estado da Saúde, Ademar Arthur Chioro dos Reis.

 

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