As dificuldades do Estado na área da Saúde foram abordadas tanto pelo governador Siqueira Campos, quanto pelo secretario Eduardo Siqueira durante evento em Natividade na última terça-feira, 20.
“No nosso último governo buscamos os médicos cubanos e fizemos um belíssimo trabalho,” relembrou Siqueira. O governador defendeu que o serviço de atendimento médico a comunidade seja feito, independente da nacionalidade do profissional.
“Vocês sabem quantos pacientes de outros estados nós atendemos, quenão pagam nenhum tostão e nem o SUS paga? 2662. Mas vocês acham que nós podemos deixar de atender?”, questionou o governador.
Segundo os dados apresentados pelo governador, de 318 leitos de UTI existentes no Tocantins, 267 são mantidos pelo governo do Estado, de 2482 leitos hospitalares, 1545 estão na rede pública, a média de médicos por cada mil habitantes é de 1,56%, sendo que de um total de 2163 profissionais atuando no Estado, 1105 são servidores públicos.
Eduardo provoca Defensoria
Falando antes do pai, o secretário Eduardo Siqueira já havia entrado no assunto defendendo o programa e colocando alguns aspectos da dificuldade que o Estado enfrenta para fazer o atendimento à Saúde.
“Que a Defensoria do Tocantins atue também junto aos seus pares e mova também as defensorias de Goiás, do Pará, do Maranhão, Piauí, Bahia, do Mato Grosso - estados que estão em nossas divisas - para que também obriguem seus estados a comprar remédio, a cuidar dos seus doentes”, disse o secretário.
Eduardo respondeu também aos que afirmam que falta planejamento ao Estado para enfrentar as demandas na Saúde. “Faltou planejamento? A partir do momento que se passa 8 anos sem aumentar um leito, é lógico que nós vamos ter problemas”
Ele voltou a responsabilizar o governo anterior, de Carlos Gaguim, pelas alterações orçamentárias que engessaram o Estado. “Quando aumentaram os índices de repasses para o legislativo e ao judiciário, ninguém reclamou”, disse.
O secretário também defendeu o programa “Mais Médicos”.
“Vi umas frases interessantes em cartazes e camisetas na viagem que fizemos ao Bico do Papagaio na visita que recebemos do ministro Padilha: Não importa de onde vem, bom é o médico que a gente tem. É uma verdade”, defendeu.
“Não importa nacionalidade, bom é o médico que mora na minha cidade. É assim que eu penso. Nada contra os médicos brasileiros, minha filha também é médica, e está terminando sua especialização, em anesteseologia. Mas precisamos de profissionais dispostos a cuidar da nossa gente”, finalizou.
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