Os servidores públicos estaduais defendem a manutenção da jornada de trabalho de seis horas. O regime foi instituído no dia 24 de outubro pelo Governo do Estado e tem validade até o dia 17 de fevereiro. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro Pinheiro, afirmou o Portal T1 Notícias que já houve uma conversa informal com o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, a respeito do assunto.
De acordo com Cleiton, existem diversos argumentos em favor da manutenção do atual horário de trabalho. “Um deles é a questão da economia aos cofres públicos com o custeio da máquina”. O presidente do Sisepe lembra que um dos argumentos utilizados pelo governo para a adoção da jornada de trabalho de seis horas foi justamente a queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Ainda segundo Cleiton, preliminarmente, existem informações que em alguns setores a economia variou de 20% a 40%. “Isso tudo sem prejudicar a qualidade dos serviços”, argumentou.
O Sisepe vai encaminhar um ofício à Secretaria de Estado da Administração (Secad) pontuando os benefícios do horário de seis horas corridas aos servidores e ao Estado. “Para o trabalhador a economia é no vale transporte, que reduz pela metade ou em combustíveis, alimentação e outros gastos que o servidor tinha quando trabalhava em dois períodos”, argumentou.
Assembleia
Nesta quarta-feira, 6, o Sisepe realiza assembleia geral extraordinária para discutir a proposta do Governo de inclusão da data-base 2012, no mês de abril deste ano. Também estará sendo discutida a mudança da data base de outubro para maio de cada ano e inclusão do pagamento do retroativo da data base 2012 a março de 2013, em seis parcela.
A assembleia acontece na sede do Sisepe a partir das 14 horas, em primeira convocação.
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