Sojusto pede ao TJ que se abstenha de fazer descontos destinados ao Plansaúde

Sindicato relata caso de paciente que sofreu com a falta de médico especialista e declara que situação é vergonhosa, o Plansaúde não tem intenção em resolver a situação vergonhosa...

Oficiais querem que Plansaúde resolva situação
Descrição: Oficiais querem que Plansaúde resolva situação Crédito: Divulgação

O Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Tocantins (Sojusto) requereu à desembargadora Ângela Prudente, Presidente do Tribunal de Justiça (TJ), nesta sexta-feira, 30, que o órgão se abstenha de fazer descontos na folha de pagamento dos Oficiais de Justiça, destinados ao Plansaúde.

Para o sindicato, é notório o descaso que os Servidores do Estado vêm sofrendo face à falta de médicos credenciados junto ao Plansaúde, que segundo eles, também “não tem o menor interesse em resolver definitivamente esta situação vergonhosa. As alegações dos Médicos por não mais estarem atendendo é a demora no pagamento dos procedimentos/consultas bem como os valores muito aquém dos praticamos no mercado. Tal problemática se repete em todo Estado do Tocantins”, justificam.

No documento, o sindicato relata o caso de uma paciente, esposa de um oficial de justiça, que necessitou de atendimento de um médico nefrologista, e não conseguiu por que não há nenhum especialista que atende pelo plano de saúde. A mulher sofre de um problema renal crônico e faz hemodiálise três vezes por semana na Pró-Rim, anexo ao HGP.

“Ocorre que no mês de julho do corrente ano, sua esposa teve o quadro de saúde agravado necessitando inclusive internar na UTI do Hospital Oswaldo Cruz e, embora o Plansaúde tenha se prontificado em transportar a paciente para os Estado de Goiás ou Maranhão, isto se tornou inviável face o estado extremamente debilitado que se encontrava a paciente”, contou o sindicato no documento.

Outro agravante, segundo relato, foi que o plano não se responsabilizou em trazer a paciente novamente para Palmas, quando de sua “alta hospitalar”.

De acordo com o sindicato, o desconto no contracheque do oficial do caso relatado, foi de R$601,80, no mês de julho, sendo que ele, sem alternativa, teve que pagar R$300 reais pela consulta com o médico especialista.

O Sojusto declarou que a situação é vergonhosa e que por isso pede ao TJ a abstenção dos descontos referentes a pagamentos destinados ao Plansaúde, visto não estarem usando os serviços médicos/procedimentos, até que tal situação seja resolvida definitivamente.

 

Comentários (0)