Suspeito de assassinar namorada de 20 anos começa ser julgado em Gurupi

A jovem Adriana Silva Sales de Souza, de 20 anos, foi morta no dia 24 de fevereiro de 2020, em Gurupi, onde também está ocorrendo o júri popular

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Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Reprodução/TRE-DF

Começou na manhã desta quarta-feira, 09, o julgamento de Mário Breno Rodrigues Lopes de Morais, suspeito de matar a jovem Adriana Silva Sales de Souza, de 20 anos. Ela foi morta no dia 24 de fevereiro de 2020, em Gurupi, onde também está ocorrendo o júri popular. 

 

Conforme informações da acusação, o réu, com quem a vítima manteve um relacionamento amoroso, teria matado Adriana estrangulada. O caso ganhou grande repercussão em Gurupi, já que o corpo da vítima foi encontrado debaixo de uma ponte após ela ficar dias desaparecida. 

 

A abertura dos serviços foi comandada pelo juiz titular da Vara de Violência Doméstica e Crimes Dolosos Contra a Vida de Gurupi, Jossanner Nery Nogueira Luna. A previsão é de que o julgamento termine durante a tarde desta quarta. 

 

Crime 

 

Segundo o Ministério Público do Tocantins (MPTO), o promotor de Justiça Rafael Pinto Alamy, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Gurupi, sustentará a condenação de Mário pelos crimes de feminicídio (assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino), com uso de asfixia e meio cruel, ocultação de cadáver e corrupção de menores, pelo fato de ter solicitado a ajuda de um amigo adolescente.

 

Investigações apontam que Adriana foi assassinada quatro dias antes do corpo ter sido encontrado, o que ocorreu no dia 28 de fevereiro. 

 

Ainda de acordo com o MPTO, na noite do crime o homem foi até uma área próxima à casa de Adriana e, de lá, enviou mensagem de texto para a vítima falando que queria conversar.

 

A mulher foi chamada para dentro de um caminhão e, ao entrar, foi agarrada no pescoço por um adolescente que estava na parte traseira da cabine. Depois o namorado dela teria se juntado ao menor e amarrado os pulsos e o pescoço da vítima com uma linha de nylon.

 

O MPTO afirmou que o acusado esfaqueou Adriana nos braços. Como ela estava imobilizada, não conseguiu se defender. "Após os golpes, Mário Breno, com a ajuda do adolescente, passou a asfixiar a vítima utilizando-se das mãos e do cordão já enroscado no pescoço da ofendida, estrangulando-a até a morte".

 

Depois do assassinato, o corpo da jovem foi enrolado em um lençol e levado dentro do caminhão até às margens do rio Gurupi, na zona rural do município.

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