Suspeitos de matar chefe de cartório em Porto Nacional são denunciados pelo MPE

O Ministério Público Estadual requer que os acusados respondam pelos crimes previstos no art. 157 (latrocínio) e art. 288 (formação de quadrilha armada), do Código Penal

Crime aconteceu no dia 19 de outubro
Descrição: Crime aconteceu no dia 19 de outubro Crédito: Divulgação

O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia nesta sexta-feira, 11, contra quatro homens suspeitos de assassinar Dimas Araújo Rocha, chefe de um cartório, no dia 19 de outubro, na cidade de Porto Nacional. Segundo o MPE, foram denunciados Hélio Araújo Barros, vulgo “Poltergar”; Edironaldo Araújo da Silva, vulgo “Neguin da Galinha”; Antônio José Silva Pereira, vulgo “Dondom” e Cícero da Silva Pereira, vulgo “Toto ou Robocop”. As investigações apontaram que a intenção da quadrilha era assaltar o estabelecimento e levar a quantia de R$ 300 mil, supostamente existente no local.

 

De acordo com o promotor de Justiça Abel Andrade Leal Júnior, autor da denúncia, os três primeiros denunciados acima, na companhia de outra pessoa ainda não identificada, teriam invadido o cartório em pleno horário de funcionamento e usaram de ameaça e violência contra as pessoas que ali se encontravam. Ao ser informada sobre o que estava acontecendo, uma das funcionárias teria avisado a Dimas, que supostamente reagiu ao assalto. Vários tiros foram disparados contra ele, resultando em sua morte. Em seguida, os três suspeitos fugiram.

 

Ainda de acordo com o MPE, pelo que foi apurado, toda a ação foi arquitetada pelo quarto denunciado, Cícero da Silva Pereira, de dentro do presídio de Palmas, sendo ele irmão do também denunciado Antônio José da Silva Pereira. Coube a ele planejar a prática do crime e repassar informações privilegiadas acerca da suposta existência do dinheiro no cofre do estabelecimento.

 

“Cícero Pereira da Silva, autor intelectual, apesar de não ter executado o delito, por se encontrar recolhido na CPP de Palmas, participou efetivamente do mesmo”, disse o promotor de Justiça ao citar, também, interceptações telefônicas que evidenciam o vínculo. Os autores do crime só foram identificados um mês após o ocorrido, quando Hélio Araújo Barros foi preso portando a pistola utilizada na ação.



Diante do exposto, o Ministério Público Estadual requer que os acusados respondam pelos crimes previstos no art. 157 (latrocínio) e art. 288 (formação de quadrilha armada), do Código Penal.

 

(Com informações da Ascom/MPE)

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