A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,4% em setembro, após registrar 5,3% em agosto, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (25). Em setembro do ano anterior, a desocupação registrara 6%.
De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego é a menor para meses de setembro desde o início da série histórica, em 2002.
Em setembro, a população de desempregados somou 1,3 milhão de pessoas, não apresentando variação frente a agosto. Porém, sobre setembro de 2011, o contingente mostrou recuo de 8,6%. Já a população ocupada atingiu 23,2 milhões, um leve crescimento de 0,9% na comparação com agosto e de 2,3% sobre setembro do ano anterior. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 11,4 milhões em setembro, não variando em relação a agosto. Frente ao mesmo período de 2011, foi registrada alta de 3,6%.
Na comparação mensal, o desemprego recuou no Recife (de 6,7% para 5,7%), avançou em São Paulo (de 5,8% para 6,5%) e ficou estável nas outras regiões. Já em relação a setembro do ano anterior, houve queda em Salvador (2,8 pontos percentuais), Rio de Janeiro (1,3 ponto percentual), Porto Alegre (1,2 ponto percentual) e em Belo Horizonte (1,0 ponto percentual). Em São Paulo e no Recife, não foi verificada variação.
Salário
Quanto aos indicadores de remuneração, o salário médio real dos ocupados ficou em R$ 1.771,20, mostrando estabilidade sobre agosto. Em relação a setembro de 2011, houve avanço de 4,3%.
Na análise entre as regiões, o IBGE mostra que, na comparação mensal, foi registrado avanço nas regiões metropolitanas de Salvador (2,3%), Belo Horizonte (2,0%) e Porto Alegre (1,2%) e houve queda no Recife (2,0%) e em São Paulo (0,5%). No Rio de Janeiro, não houve variação. Na comparação com setembro do ano passado, o salário cresceu no Recife (12,5%), em Belo Horizonte (9,3%), em São Paulo (6,3%) e em Porto Alegre (6,1%). No entanto, diminuiu nas regiões metropolitanas de Salvador (3,5%) e do Rio de Janeiro (0,4%).
Entre os tipos de atividade pesquisadas pelo IBGE, o maior aumento de salário, de 6,6% na comparação anual, partiu de serviços domésticos. Na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio foi dos trabalhadores por conta própria (7,7%).
(G1)
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