TO tem quase 6 mil medidas protetivas e 14 casos de feminicídio nos últimos 3 anos

TO registra quase 6 mil medidas protetivas e 14 casos de feminicídio nos últimos três anos; relembre casos de violência contra mulher

Violência contra a mulher no Tocantins
Descrição: Violência contra a mulher no Tocantins Crédito: Da Web

De janeiro de 2015 para o mesmo mês de 2018, o Tocantins viu crescer nas páginas dos jornais o número de casos de violência contra mulher.

 

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), a violência contra mulher contabiliza um total de 3.593 mil casos com condenação, com ou sem a morte da vítima.

 

Nos três últimos anos, a Justiça do Tocantins concedeu 5.864 medidas protetivas para mulheres que alegam sofrer violência doméstica por parte dos companheiros ou ex-companheiros.

 

Um número ainda mais assustador é de casos de feminicídio, que em três anos já somam 14 mortes.

 

Feminicídio é o “crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino”, seja pela “violência doméstica e familiar” ou pelo “menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. O crime passional é outro tipo que tem feito muitas mulheres vítimas no estado do Tocantins, prova disso, há uma semana uma jovem foi assassinada em casa pelo ex-companheiro que não teria aceitado o fim do relacionamento.

 

Casos recentes

 

O mais recente crime contra a mulher que ganhou repercussão na mídia foi o caso da técnica em enfermagem Juvenia Cunha de Sousa, de 36 anos. O ex-companheiro da vítima teria atirado contra ela e depois tentado se matar com um tiro na própria cabeça. Ela foi enterrada pelos familiares no interior do Estado, em Santa Tereza, de onde saiu para tentar a vida na capital. O ex, José Humberto Nogueira, está sob cuidados médicos no Hospital Geral de Palmas (HGP). O crime aconteceu numa quarta-feira, 31 de janeiro.

 

Outro crime que chocou a população foi o assassinato da professora Danielle Christina Lustosa Grohs, que foi encontrada morta na própria casa, na quadra 1.004 Sul em Palmas, na noite de 18 de dezembro de 2017. O principal suspeito é o ex-marido da vítima, o médico Álvaro Ferreira. A professora tinha medida protetiva contra o ex, que apesar de pagar fiança para ficar em liberdade, deixou registrado na Polícia seu histórico de violência contra mulher. O médico ficou foragido por um tempo e foi preso em Anápolis (GO) no último dia 11 de janeiro, foi conduzido ao Tocantins, onde foi ouvido pelo delegado e encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Palmas.

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