Para reforçar o monitoramento das arboviroses e orientar ações de vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e de controle de vetores, o Ministério da Saúde anunciou a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. O planejamento e a resposta coordenada serão realizados em parceria com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros ministérios. Informação é desta quinta-feira, 9.
De acordo com o órgão, no Tocantins, foram registrados 60 casos prováveis de dengue na primeira semana epidemiológica de 2025, número superior ao mesmo período de 2024, quando foram notificados 36 casos.
Outra medida para combater as arboviroses foi o lançamento do Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. O objetivo é aprimorar a preparação e conter o avanço dessas doenças. O novo plano atualiza e amplia a versão anterior, publicada em 2022, com o foco em estratégias de prevenção e resposta às epidemias. O documento apresenta orientações para elaboração de planos regionalizados, estaduais e municipais, que levem em consideração os cenários específicos do contexto epidemiológico e dos arranjos socioambientais, incorporando experiências e iniciativas locais e regionais.
Cenário epidemiológico nacional
Em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos, segundo o painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde. Até a quarta-feira, 8, foram notificados 10,1 mil casos prováveis e dez óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos, 50% estão concentrados nos estados de São Paulo e Minas Gerais, enquanto a região Sudeste responde por 61,8% das ocorrências.
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