O Tocantins movimentou US$ 560,2 milhões em exportações entre janeiro e março deste ano, um crescimento expressivo de 46,5% em relação ao mesmo período de 2024. Os dados constam em estudo divulgado nesta terça-feira, 6, pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto). No mesmo período, as importações se mantiveram estáveis, totalizando US$ 35,1 milhões, o que resultou em um superávit de US$ 525,2 milhões na Balança Comercial do Estado — alta de 51,2% em comparação com o 1º trimestre do ano anterior.
A soja foi o principal produto exportado pelo Tocantins, com US$ 288 milhões comercializados, o equivalente a 51% das exportações. Em segundo lugar está a carne bovina, que movimentou US$ 122 milhões e representou 22% do total exportado. No geral, houve um aumento de 47% no valor das exportações e de 36% no volume comercializado.
A China manteve-se como principal destino dos produtos tocantinenses, concentrando 55,07% das exportações. A soja respondeu por 75% do volume enviado ao país asiático, seguida pela carne bovina, com 24%. O Paquistão foi o segundo maior comprador, com 5,95% de participação, tendo como principais produtos a soja (90%) e o algodão (7%).
Nas importações, a China também liderou com 43,70% de participação, seguida pela Indonésia, com 9,76%. O estudo da Fieto destacou ainda que o Tocantins ocupa a 15ª posição entre os estados exportadores e a 25ª entre os importadores no ranking nacional.
Na Região Norte, o Tocantins aparece em 3º lugar nas exportações, com 8% de representatividade, e em 4º nas importações, com 1%, mesmo percentual do estado do Amazonas. A nível regional, a Região Norte respondeu por 9% das exportações e 7,8% das importações brasileiras no período.
Em relação à logística, o Porto de São Luís (MA) foi a principal rota de saída das mercadorias tocantinenses, com 50% de participação, seguido pelo Porto de Santos (SP), com 25%. Já nas importações, os principais pontos de entrada foram o Porto de Santos (34%) e o Aeroporto Internacional de Guarulhos (17%), ambos em São Paulo, que juntos somaram 51% do volume adquirido pelo Tocantins no primeiro trimestre.
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