Torres nega pressões e diz que não abre mão de disputar vaga de conselheiro

Procurador José Roberto Torres Gomes negou que esteja sofrendo pressão para desistir da disputa no TCE e disse que não existe possibilidade de desistência de sua parte...

José Roberto Torres Gomes
Descrição: José Roberto Torres Gomes Crédito: T1 Notícias

Após ter se referido a “pressões” na última sexta-feira, 13, em sustentação oral durante reunião dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o procurador José Roberto Torres Gomes negou ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 16, que esteja sendo coagido de qualquer forma a desistir de sua figuração na lista tríplice, com os nomes dos procuradores de contas indicados para preenchimento de vaga de conselheiro na Corte.

As declarações de Torres sobre “pressões sofridas” foram dadas durante a última reunião dos conselheiros, que adiaram pela terceira vez a elaboração da lista tríplice, que deve ser encaminhada ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa.

Segundo o procurador, sua fala não se referiu ao processo de formação da liste tríplice e sim à sua vida pública em geral. “Tenho 30 anos de serviço público e o que eu disse é que nestes 30 anos, no contexto da minha vida pública, sofri pressões, mas nunca me intimidei”, explicou o procurador, que enfatizou que “nunca sofri pressão por parte de qualquer conselheiro ou de qualquer autoridade constituída do governo”.

Questionado do motivo pelo qual se referiu ao assunto, o procurador disse que apenas comentou as pressões sofridas durante sua vida pública em um momento de discussão sobre a imagem da pessoa pública. “Não falei nada em relação à vaga de conselheiro, mas se houvesse qualquer pressão nesse sentido eu não teria problema em denunciar, até porque não tenho medo e não tenho rabo preso”, enfatizou.

 

Sem abrir mão

Torres, que figura em quarto lugar na lista de procuradores definida pelo critério de antiguidade, afirmou que não existe qualquer possibilidade de abrir mão de participar da disputa. “Não existe essa possibilidade de desistência da minha parte. Eu não acredito na possibilidade de meu nome integrar a lista, já que sou o quarto, mas meu nome está pronto. Não espero nada, mas estou em minhas atividades normais e não há possibilidade de desistência”, afirmou o procurador, que no início de abril chegou a pedir afastamento para disputar as eleições e depois desistiu do pleito permanecendo assim na disputa pela vaga de conselheiro.  

 

Lista

Na lista formada pelo critério de antiguidade figuram os procuradores: Marcos Antônio da Silva Módes em primeiro lugar, Alberto Sevilha em segundo, Márcio Ferreira Brito em terceiro, José Roberto Torres Gomes em quarto e o procurador Oziel Pereira dos Santos, que é tido como preferido pelo governo para a indicação, em quinto lugar. Pelo critério, os próximos são os procuradores Raquel Medeiros Sales de Almeida, Litza Leão Gonçalves e Zailon Miranda Labre Rodrigues.

 

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