UFT nega irregularidade na eleição e posse do reitor Márcio da Silveira

Na Ação, o MPF quer investigar possíveis irregularidades na eleição e posse do atual reitor da UFT. A Universidade garante que tudo foi feito dentro da legalidade.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) nega irregularidades na eleição e posse do reitor Márcio da Silveira. De acordo com a Diretoria de Comunicação da Universidade, “ a denúncia apresentada não procede e não houve qualquer ilegalidade no caso”.

 

O Ministério Público Federal abriu uma Ação Civil Pública para apurar o caso, alegando que o mandato do ex-reitor e atual secretário de Meio Ambiente do Tocantins, Alan Barbiero terminaria apenas em agosto e que, com sua saída, o cargo deveria ser ocupado pelo vice-reitor, Expedito Cavalcante.

 

O MPF vai investigar também a festa de despedida feita para Barbiero. A suspeita é que ela tenha sido paga com recursos públicos, o que no entendimento do MPF seria ilegal pelo fato de o ex-reitor ter renunciado por motivos particulares.

 

Em nota  a Diretoria de Comunicação da UFT afirma que a Procuradoria da República, junto à UFT, tomará todas as medidas cabíveis para a conclusão do caso.

 

Denúncias infundadas

Falando ao Portal T1 Notícias, o ex-reitor Alan Barbiero, considerou a denúncia “um absurdo”. De acordo com ele, “qualquer um pode fazer uma denúncia anônima ao Ministério Público Federal e ele cumpre seu dever de investigar. Mas da denúncia até a apuração da veracidade dos fatos há uma grande distância”, argumentou.

 

Ainda de acordo com Barbiero, as denúncias são infundadas. “Todo o processo de nomeação do reitor Marcio da Silveira, passou pelo crivo da Casa Civil, da Presidência da República e da Advocacia Geral da União. Foi feito tudo dentro da legalidade”, argumentou.

 

O ex-reitor afirma estar tranquilo em relação à investigação e que disse ter certeza que o Ministério Público Federal vai constatar que a denúncia não tem procedência. “Imagine se a presidenta da República vai assinar um decreto de nomeação que não esteja dentro da legalidade?”, questionou.

 

Afastamento

A respeito do seu afastamento antes do término do mandato, Barbiero esclareceu: “meu mandato terminou em julho do ano passado e eu tinha direito de afastamento. O ministro da Educação foi comunicado do fato”, argumentou.

 

Sobre a suspeita do pagamento, com dinheiro público, de uma festa de despedida, o ex-reitor afirmou que é mais uma denúncia infundada. “Não houve festa de despedida” argumentou cogitando a possibilidade das denúncias terem sido feitas por adversários na disputa pela reitoria da UFT. “Considero que as pessoas que perderam a eleição e se sentiram prejudicadas tem todo o direito de fazer denúncias. Mas fico indignado com denúncias infundadas como esta”, afirmou. 

 

O Portal T1 Notícias tentou ouvir o reitor Marcio da Silveira, mas as ligações não foram atendidas. Caso ele queira se manifestar o espaço continua aberto. 

 

Confira a íntegra a nota:

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

 

Esclarecimento à imprensa

Com relação ao inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal a respeito do processo de sucessão à Reitoria, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) afirma que a denúncia apresentada não procede e que não houve qualquer ilegalidade no caso.

A cerimônia em questão apresentou à comunidade o novo reitor, eleito pela maioria de professores, técnicos e alunos da UFT e nomeado legitimamente pela presidente da República. Todas as ações subseqüentes foram embasadas pela legalidade. A Procuradoria da República junto à UFT tomará todas as medidas judiciais cabíveis para conclusão do caso.

 

 

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