União libera R$1 milhão e Plano de Resíduos Sólidos começa a ser feito no Estado

Rubens Brito prestou esclarecimentos sobre o plano de trabalho e a importância do PERS para a gestão dos resíduos sólidos dos municípios tocantinenses

Plano estadual começa a ser feito
Descrição: Plano estadual começa a ser feito Crédito: Fernando Alves/Ascom

Após a liberação de pouco mais de R$ 1Mi do Governo Federal, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades) autorizou nesta quarta-feira, 4, o inicio da consultoria para elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos – PERS. O especialista em engenharia sanitária, Nilo Aihara, esteve na Semades como representante da Ecotécnica Tecnologia e Consultoria LTDA, empresa vencedora da licitação, para assinar a ordem de serviço. A empresa tem agora 17 meses para conclusão dos trabalhos.

 

Durante o encontro, o diretor de Meio Ambiente da Semades, Rubens Brito, prestou esclarecimentos sobre o plano de trabalho e a importância do PERS para a gestão dos resíduos sólidos dos municípios tocantinenses. “A competência do tratamento dos Resíduos Sólidos é dos municípios, mas com plano estadual poderemos auxiliar o trabalho e buscar soluções de forma regionalizada. O documento será a base para análises de viabilidade técnica e ambiental”, explicou.

 

Ao todo serão investidos R$ 1.728.844,77 para elaboração do Plano, considerando a contrapartida de mais de R$ 200mil do Governo do Estado. O documento apresentará um diagnóstico completo de como os municípios tocantinenses lidam com os resíduos sólidos. A intenção é buscar um detalhamento dos arranjos locais, associações, produção e a forma como cada cidade pode contribuir com o documento.

 

Planos municipais

Segundo Brito, atualmente cerca de 90 municípios do Estado já possuem um Plano Municipal de Resíduos Sólidos e o próximo desafio é promover sua gestão sustentável. O diretor explica que a meta é identificar soluções regionalizadas para municípios mais isolados, principalmente aqueles com até 5 mil habitantes, que tem baixa capacidade de investimentos.

 

O plano pode gerar alternativas de gestão sustentável de resíduos sólidos, como por exemplo: a geração de energia por meio biogás e a possibilidade de obter recursos com a venda de crédito de carbono no mercado. “Com isso, podemos ter aterros sustentáveis ambientalmente e economicamente, com capacidade de suprir sua própria melhoria de infraestrutura”, concluiu. 

 

 

 

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