Unitins estuda possibilidade de ofertar Engenharia de Aquicultura no Tocantins

Unitins e Seagro estudam juntas as possibilidades de criação do curso que visa dar apoio ao desenvolvimento da piscicultura no Estado

Piscicultura já vem ganhando espaço no Tocantins; curso viria para contribuir
Descrição: Piscicultura já vem ganhando espaço no Tocantins; curso viria para contribuir Crédito: Divulgação/Seagro

O Tocantins poderá receber o curso de Licenciatura em Engenharia de Aquicultura. A iniciativa é da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e conta com o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro). O objetivo é prestar apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva da piscicultura no Estado.

 

O diretor de Políticas para Aquicultura e Pesca da Seagro, Alexandre Godinho, vê como excelente a iniciativa da Unitins, e destaca a importância da criação do curso para a atividade no Estado. “A cadeia da piscicultura é como se fosse uma corrente: produtores de alevinos, fábrica de ração, produtores de peixes para abate, frigoríficos, consumidores, isso só para citar alguns. Esses elos agora terão o curso de Engenharia de Aquicultura, que será importante e vital para o crescimento da cadeia produtiva, e reforçará o desenvolvimento sustentável da atividade, por meio da mão de obra que será formada, dentro da realidade do próprio Estado e proporcionará um crescimento em bases sólidas e seguras”.

 

O presidente da Comissão para criação do curso, Thiago Magalhães de Lazari, explicou que a ideia ainda está em fase preliminar de estudo, que agora o grupo começará a fazer a análise da viabilidade, com mapeamento das potencialidades, debates, fusão de ideias e construção de um diagnóstico da possibilidade de criação do curso.

 

O titular da Seagro, Thiago Dourado destaca que o Governo do Estado trabalha em uma política de desenvolvimento da Piscicultura Tocantinense com ações que permitirão o licenciamento ambiental da tilápia em tanques-rede, na assistência técnica, na elaboração de projetos técnicos e ambientais, na realização do Censo da Piscicultura em todo o Estado, na melhoria da legislação ambiental para pisciculturas já implantadas, na isenção de taxas e impostos na circulação interna de alevinos e de pescado destinado ao consumo interno, no incentivo à industrialização e exportação de pescado processado.

 

“E no apoio técnico e financeiro à realização de eventos que fomentam a cadeia produtiva, na elaboração e na gestão do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Piscicultura, entre outras atividades, que o curso de engenharia de aquicultura se somará, de forma fundamental, aos diversos setores que compõem a cadeia produtiva da piscicultura, estruturando-os por meio da geração de mão de obra especializada”, finalizou o Secretário.

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