Utilização de águas da bacia do Rio Formoso volta a ser debatida em Lagoa da Confusão

Órgãos públicos, instituições e produtores rurais debaterão o projeto que visa gerir o melhor uso da água nas lavouras irrigadas

Uso da água nas lavouras irrigadas é debatido
Descrição: Uso da água nas lavouras irrigadas é debatido Crédito: Divulgação

A quarta audiência sobre a Gestão do Alto Nível dos Recursos Hídricos da Bacia do Rio Formoso acontece nesta terça-feira, 5, no município de Lagoa da Confusão. Poder Judiciário, Ministério Público, governo do Estado, Universidade Federal do Tocantins e produtores debaterão o projeto que visa gerir o melhor uso da água nas lavouras irrigadas.

 

De acordo com o juiz da comarca de Cristalândia, Wellington Magalhães, durante a audiência será feita uma prestação de contas do que já foi executado em busca de resultados concretos para o desenvolvimento sustentável da região. “A primeira fase do projeto contemplou levantar dados de disponibilidade hídrica e demonstrou as deficiências do sistema de monitoramento das águas. É preciso, e já estamos caminhando nesse sentido, investir em estações distribuídas ao longo de toda bacia que possam fornecer dados de nível e de vazão das águas. A segunda fase contemplou levantar dados de demanda, o quanto de água se capta dos rios, e demonstrou a imperiosa necessidade de controlar o uso da água em tempo real. Essa quarta audiência pública acontece justamente para concluirmos essa fase”, explicou o magistrado.

 

Ainda segundo o juiz, os próximos passos do projeto são: “as fases de diagnóstico da disponibilidade hídrica, da demanda e da instalação das estações telemétricas já se encontram praticamente finalizadas; ingressaremos em breve na quarta fase do projeto, que trata da revisão de todas as outorgas de uso d'água concedidas aos produtores daquela hidrografia”, complementou.

 

Para o magistrado, as audiências são uma maneira de manter o diálogo aberto e construtivo entre os envolvidos. “Estado, produtores rurais, sociedade civil organizada, comunidades indígenas, todos precisam ser ouvidos, manter esse diálogo é o nosso grande primeiro desafio”, concluiu.

 

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