Vereador Folha se entrega à Polícia Civil e passa a noite detido na CPP de Palmas

Advogado informa que parlamentar se declara inocente das acusação e que "não têm razão de existirem", conforme defende.

Vereador Folha é investigado na Operação Jogo Limpo da Polícia Civil do TO
Descrição: Vereador Folha é investigado na Operação Jogo Limpo da Polícia Civil do TO Crédito: Divulgação

O vereador Folha Filho (PSD), presidente da Câmara de Palmas, se apresentou à Polícia Civil na Delegacia Especializada na Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), no final da tarde desta segunda-feira, 6, acompanhado de seu advogado, Paulo Roberto. O delegado Guilherme Rocha, um dos responsáveis pela investigação, confirmou ao Portal T1 Notícias que o parlamentar passará esta noite detido na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, em uma sala especial.

 

O advogado de Folha informou que o parlamentar alegou em sua defesa que "ele se declara inocente das acusações, que na verdade não têm razão de ser". Paulo Roberto informou que não fará o expediente ao juiz pedindo a soltura do parlamentar nesta segunda devido ao avançar da hora.

 

Conforme a Dracma, "o vereador Folha não prestou depoimento na noite desta segunda-feira, os procedimentos se restringiram a cumprimento formal da decisão judicial de prisão temporária e formalização dos trâmites de recolhimento na CPP".

 

A Dracma pontuou que, como o vereador foi mencionado por outros investigados, "além do seu depoimento, poderá haver necessidade de acareações para que sejam sanados possíveis pontos contraditórios".

 

Entenda

 

A Polícia Civil do Tocantins deflagrou na última sexta-feira, 3, a segunda fase da Operação Jogo Limpo, que investiga operações financeiras entre a Fundesportes com entidades e empresas fantasmas. Foram expedidos 26 mandados de prisão, dentre eles, dos vereadores Folha, que é presidente da Câmara de Palmas; Rogério Freitas e Major Negreiros, que são ex-presidentes da Casa, e o ex-vereador Waldson da Agesp. Os delegados apontam um desvio de R$7 milhões de contas públicas.

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