Vinte e um suspeitos por tráfico de drogas comandado da cadeia são denunciados

Organização foi desbaratada em dezembro de 2016, em operação conjunta do Gaeco e a Denarc, através da Operação Hórus mas continuou articulando comercialização de drogas em Palmas e cidades vizinhas

Alguns dos suspeitos estão presos na CPP; ainda há foragidos
Descrição: Alguns dos suspeitos estão presos na CPP; ainda há foragidos Crédito: Divulgação

Acusados de integrar associação criminosa que atuava na distribuição de drogas em Palmas e cidades circunvizinhas foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão de execução do Ministério Público do Estado do Tocantins (MPE/TO). Conforme o MPE, 21 pessoas foram denunciadas no último dia 25.

 

A organização foi desarticulada em dezembro de 2016, numa operação conjunta do Gaeco e a Delegacia de Repressão a Narcóticos (Denarc), através da Operação Hórus, referência ao termo mitológico que representa a vitória do bem contra o mal, fazendo vencer a luz. Todos devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro

 

A denúncia relata que as investigações conjuntas ocorreram por quase um ano, depois que o chefe da organização criminosa, Antônio Gomes Boaventura, vulgo Meu Rei, foi preso por tráfico de drogas na cidade de Paraíso.

 

Tráfico de dentro da cadeia

 

Segundo consta, mesmo do interior do sistema penitenciário, continuou articulando a comercialização de drogas. Interceptações telefônicas e investigações de campo possibilitaram ao Gaeco e à Denarc fazer as conexões e identificar todos os integrantes do grupo que era formado por oito núcleos com tarefas distintas, ou seja, núcleo de comando, núcleo de cobranças e braço armado, núcleo de transporte e armazenamento das drogas, núcleo de tráfico independente e núcleos de distribuição que subdividiu-se por regiões da Capital (Centro/ Sul; Região Sul, Centro/Norte e cidades circunvizinhas).

 

A droga distribuída no Tocantins era proveniente de Goiânia-GO. Estima-se que a organização criminosa comercializava 300 quilos de maconha, 20 quilos de crack e 10 quilos de cocaína, mensalmente.

 

(Com informações da Ascom MPE)

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