Willamara diz que seguirá em busca de provas do viés político da Operação Maet

Ex-desembargadora afirma que já expôs os bastidores da operação em sua autobiografia

Crédito: Divulgação

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 4, a desembargadora aposentada Willamara Leila de Almeida afirmou que pretende tornar públicos os bastidores do que classifica como uma “trama desonrosa” por trás de seu afastamento do Tribunal de Justiça do Tocantins. Quinze anos após o início da crise que marcou sua carreira, ela diz estar reunindo provas de que a Operação Maet teve motivação política.

 

“Vi ruir, de forma abrupta, o esforço de toda uma trajetória de décadas, construída com dedicação e compromisso com a Justiça”, escreveu. Willamara cita passagens de sua autobiografia, onde afirma ter revelado “os bastidores de uma farsa – hoje, enfim, revelada”. Na mensagem, dirigida a familiares, amigos, servidores da Justiça, imprensa e à sociedade tocantinense, ela reafirma que continuará buscando elementos que sustentem sua versão dos fatos. “A verdade prevalecerá”, conclui.

 

Entenda o caso

A Operação Maet investigou, entre 2009 e 2010, a venda de sentenças e o pagamento irregular de precatórios no Judiciário tocantinense. Quatro desembargadores foram afastados dos cargos em 2011. Willamara Leila foi punida com aposentadoria compulsória pelo CNJ.

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