Já fazem alguns meses que o Concurso para o Quadro Geral do Estado foi realizado em Palmas e no interior do Estado. Os candidatos que obtiveram as melhores notas já poderiam, seguramente estar trabalhando, empossados após cumpridas todas as etapas legais. Porém, não foi isto que aconteceu. Os erros de impressão de prova, e a incapacidade da Universa em divulgar um gabarito correto deram munição suficiente à oposição para criar um clima de instabilidade em torno do concurso público.
Quem mais perdeu foram os mais de 100 mil concursantes. Realizado depois, o concurso do Quadro Geral da Saúde já foi concluído, sem polêmicas e sem traumas. Com o Quadro Geral do Estado também poderia ter sido tranqüilo assim, mas não foi.
Para os milhares que esperam pacientemente, há meses, que a ação de um homem só, (replicada por um advogado que tem história de choques com o governo) seja julgada este é um tempo irrecuperável. O julgamento do Rced 698 antecipou o clima de fim de governo em um ano e meio antes do prazo, e jogou todo o Tocantins num cenário de incertezas. Por enquanto, a homologação deste concurso é mais uma questão importante, que fica pendente.
Depois que o parecer do promotor Carlos Simoni, do Ministério Público Estadual, colocou os fatos à fria luz da razão, o imbróglio parece mais perto do fim. A iniciativa da presidente do TJ em desafogar o juiz que irá julgar a Ação também ajuda. Mas o que fica para todos os que esperam neste resultado uma perspectiva de trabalho estável, é a nítida impressão de que brincaram – e muito – com os interesses legítimos de milhares de cidadãos. Uma jogada política que só serviu para satisfazer os interesses de alguns, em prejuízo de milhares.
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